segunda-feira, 31 de julho de 2017

Qualidade nos serviços ao cliente é foco de programa da Peugeot

Com Peugeot Total Care, montadora assume compromisso de manter controle de qualidade de todos os serviços oferecidos ao cliente.

Depois de um longo período de crise e queda nas vendas, o mercado automotivo brasileiro viu uma luz no fim do túnel. O primeiro semestre de 2017 registrou crescimento no número de veículos novos emplacados: alta de 3,65% em relação ao ano anterior. É o primeiro aumento nas vendas semestrais desde 2013. Mas, mesmo com a recuperação do mercado, dificilmente montadoras e concessionárias vão voltar a contar apenas com a venda de carros para se manter.

Em busca da fidelização dos consumidores, serviços de pós-venda e atendimento ao cliente ganharam espaço na estratégia do setor e agradaram ao consumidor. Nesse cenário, chamam a atenção programas que vão além do cafezinho na sala de espera da revisão e que ofereçam serviços que melhorem a experiência do motorista na hora do contato com a concessionária. “O cliente está ficando mais exigente e todos têm que se adaptar a essa exigência”, comenta Dercyde Gomes, diretor de pós-venda da Peugeot. “Quando você passa por um momento de mudança no mercado, os serviços são os grandes diferenciais”, explica.

Excelência

Lançado em 2017, o Peugeot Total Care é uma iniciativa inédita no mercado e apresenta quatro pilares que englobam todos os pontos de contato da concessionária com o cliente – Respeito ao seu tempo, Total transparência, Entregamos com excelência e Cuidamos de você. Eles foram traduzidos em dez compromissos práticos que respondem aos principais transtornos de quem precisa deixar o carro na oficina da concessionária. “Definimos dois eixos estratégicos para o programa – a qualidade dos produtos e serviços e como encantar nossos clientes”, explica Gomes.

A qualidade na entrega é uma das principais preocupações do programa, representada por dois compromissos: a realização de controle de qualidade em 100% dos veículos que passam pelas oficinas autorizadas da marca, além da entrega dos automóveis lavados após a revisão. Os serviços são realizados mesmo se o carro estiver fora da garantia – que, no caso da montadora francesa, é de três anos.

O controle de qualidade dos serviços é possível graças à qualificação dos profissionais que trabalham nos centros de serviços da Peugeot. Gomes explica que, em 2016, a montadora francesa investiu muito forte na formação de pessoas. “No ano passado, fizemos uma força-tarefa junto à rede de concessionárias para capacitar toda a equipe”, conta.

Top ten: os carros não recomendados para quem tem TOC

Se você tem pavor de qualquer tipo de assimetria, melhor passar longe desses modelos.

Por baixo da carroceria, nenhum carro possui os dois lados exatamente iguais – afinal, só há uma caixa de direção, um jogo de pedais, um quadro de instrumentos….

Mas, por diferentes questões, as fabricantes tentam manter ao menos a carroceria de seus modelos espelhadas no sentido longitudinal. Claro que isso não é uma regra, a ponto do mercado já ter visto carro com número ímpar de portas (sem contar o porta-malas) e até entre-eixos diferente.

Conheça dez exemplos de modelos que devem passar longe da garagem de quem tem mania por simetria. A gente costuma dizer que essas pessoas têm Toc – ou transtorno obsessivo-compulsivo.

Na realidade, isso é uma doença séria e tem sintomas específicos. Não necessariamente ter essas manias é suficiente para o diagnóstico de TOC. Vocês brincam, a gente também.

Fiat Strada Cabine Dupla Três Portas
Como bem lembrou a Volkswagen na época do lançamento do Hyundai Veloster, a Kombi foi uma das pioneiras a ter mais portas de um lado do que de outro. Mas a Fiat não só ressuscitou a ideia, como adotou um mecanismo do tipo suicida, com a terceira porta abrindo no sentido inverso para facilitar o acesso à diminuta segunda fileira.

Alfa Romeo (diversos modelos)
Apesar do coração ficar (quase) sempre no lado esquerdo do peito, o cuore esportivo (coração esportivo, em italiano) dos Alfa Romeo sempre foi centrado no para-choque frontal. Por conta disso, em vários modelos, como o 156, a placa precisava ser deslocada para um dos lados.
Outro que gostava de deixar a licença fora do lugar era o Mitsubishi Lancer Evolution. Neste caso, porém, a mudança era para abrir caminho a mais entradas de refrigeração do motor.

Peugeot 206/207 (nacional)
Em carros esportivos ou modificados não é raro encontrar uma CAI (sigla em inglês para entrada de ar frio), sistema que leva o ar de fora do carro para a admissão. Mas, no caso do 206 e de sua reestilização nacional batizada de 207, as duas entradas do lado direito do capô eram apenas para o sistema de ventilação forçada e ar-condicionado.
Curiosamente, a entrada de ar do motor ficava do lado oposto, próxima ao farol esquerdo.

Citroën 2CV (protótipo)
O projeto do Citroën 2CV previa um carro extremamente barato. Na hora de reduzir custos, porém, sobrou até para o farol direito, já que a lei na época não exigia luzes em ambos os lados do carro.
O problema aqui não é só estético: com um só farol, a luminosidade à noite fica bastante prejudicada. Mas o bom-senso acabou prevalecendo e o 2CV chegou às lojas com lâmpadas nos dois para-lamas dianteiros.

Renault 4
Já deu para reparar que francês tem uma queda por carros com lados diferentes. Mas a Renault foi um pouco além no século passado: alguns de seus modelos tinham o entre-eixos diferente.
No 4, por exemplo, a diferença entre os lados esquerdo e direito era de “só” 3,8 cm – quase metade dos 7 cm que separavam o entre-eixos direito e esquerdo do Renault 16.
O motivo da discrepância era a construção da suspensão traseira por braços arrastados, que não eram sobrepostos: um ficava à frente do outro, causando a diferença. Apesar de estranho, isso não provocava nenhum impacto no comportamento dinâmico dos modelos.

Land Rover Discovery
O Land Rover Discovery nunca foi muito afeito à simetria. Desde seu lançamento o SUV mantém a placa traseira levemente desalinhada para a esquerda. Mas a penúltima geração foi um pouco além e incluiu um vidro traseiro com quatro lados diferentes.
A medida permitiu que o limpador traseiro saísse do campo de visão do retrovisor e melhorasse a visibilidade em manobras.

Honda Accord
A quinta geração do Honda Accord tinha linhas elegantes que se repetiram em outros modelos da década de 90, como o Chevrolet Vectra. Só que a marca resolveu adicionar em sua primeira reestilização, em 1995, uma única lanterna de neblina traseira.
O problema não era o fato de ser uma peça só – o 206 dessa lista também tinha essa característica -, e sim, o fato do item ficar disposto só no lado esquerdo (ou direito nos modelos para mercados com mão inglesa). Um detalhe pequeno, mas que acaba destoando do até então harmônico design nipo-americano.

Nissan Cube
O Japão é produtor de algumas coisas bem esquisitas exóticas, e não estamos falando apenas de desenhos animados. Desde a segunda geração o Nissan Cube é a alegria de quem não vê graça em fazer tudo igual.
As laterais do hatch são completamente diferentes em sua parte posterior: do lado do passageiro há um vidro unindo visualmente a porta traseira com o porta-malas, enquanto o lado oposto usa um design mais conservador.
Isso custa mais caro (pois exige peças exclusivas para cada lado), mas pelo visto caiu no gosto do público: o novo Cube manteve o desenho assimétrico.

Fiat Uno (segunda geração)
O novo Uno chegou ao Brasil de olho no público jovem. Na ocasião de seu lançamento, a Fiat até fez questão de usar cores chamativas e destacar a inspiração no estilo round square (quadrado arredondado) usado nos aparelhos da Apple.
Outro recurso estilístico foi adicionar três entradas de ar no lado esquerdo da grade do radiador.
O item, porém, era meramente estético, apesar de ser útil para incluir uma personalização que colocava as letras U N O na peça. A dianteira diferente durou até o ano passado, quando recebeu uma grade mais tradicional.

Toyota iQ
Qualquer um que ande no trem ou  ônibus lotado sabe que o único jeito de encaixar duas pessoas em um espaço estreito é colocando um ombro à frente do outro. A mesma tática é usada por algumas fabricantes em subcompactos: com os bancos levemente desalinhados, dá para colocar dois adultos sem haver contato “entre homens”.
Isso aconteceu no Toyota iQ e no Smart ForTwo.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Dez modelos que romperam velhas tradições das marcas

Fugir do script pode ser polêmico, mas muitas vezes rende fartos dividendos para os fabricantes

Não é só a Mercedes e sua Classe X que quebraram paradigmas ao disputar um segmento até então inédito para uma fabricante. Em nome da busca por mais lucros (o que inclui salvar a companhia da falência) já teve marca de supercarros fazendo SUV, generalista investindo em carro caro e montadora especializada em esportivo desenvolvendo subcompacto.

Relembramos dez carros que romperam com a tradição de suas fabricantes.

Jaguar F-Pace
A Jaguar se aproximou da Land Rover ainda no século passando, quando ambas eram controladas pela Ford. Mas a união definitiva só veio em 2008, quando as duas marcas britânicas foram compradas pela Tata.
Daquele ponto em diante, a sinergia entre as empresas se intensificou a ponto da Jaguar lançar seu primeiro SUV em 2015. Deu certo: ele já e o modelo mais vendido da marca na maioria dos mercados.

Porsche Cayenne
A história do Cayenne é conhecida dos entusiastas, mas sempre é bom relembrar. Na virada do século a Porsche ia mal das pernas: com poucos modelos no portfólio e finanças no vermelho, ela chegou a compartilhar o farol do Boxster com o 911 para reduzir custos. A salvação veio em 2002, graças a uma parceria com o Grupo Volkswagen.
O primeiro SUV da fabricante herdou a plataforma do Touareg e Audi Q7 . O visual foi alvo de críticas, mas a dinâmica surpreendeu a crítica, mantendo o feeling esportivo intrínseco à marca. O modelo foi um sucesso de vendas desde então, gerou o Macan (hoje o Porsche mais vendido no planeta) e deu fôlego para a marca continuar a fazer ícones como o GT2 RS e 918 Spyder.

Aston Martin Cygnet
Quase todos os exemplos dessa lista foram frutos do desejo de executivos de aumentarem o lucro de suas empresas. Naturalmente a Aston Martin também queria faturar mais com o Cygnet, mas o objetivo primário do primeiro (e único) compacto da marca era atender a legislação ambiental.
Explica-se: no início dessa década novas leis europeias exigiam a redução global do consumo de combustível e emissão de poluentes do catálogo de cada marca. Como a Aston Martin ainda não tinha começado a usar motores mais modernos, alguém teve a brilhante ideia de fazer uma parceria com a Toyota.
O iQ seria base para um inédito subcompacto de luxo, melhorando a eficiência geral da Aston Martin e atraindo novos clientes para a empresa. Mas a ideia era melhor no papel do que na prática, e o Cygnet saiu de linha dois anos depois após vendas muito abaixo do esperado.
Pudera: com apenas dois lugares, motor 1.3 e desempenho digno de carro brasileiro, ele custava na época no mínimo 30.995 libras (o equivalente a R$ 127.640 na conversão direta!).

Lamborghini LM002
O Lamborghini LM002 é uma das provas de quão louca foi a década de 80. O primeiro SUV (ou seria picape?) da marca nasceu a partir de um projeto militar fracassado, que foi alterado para atender aos desejos cada vez mais extravagantes dos milionários do Oriente Médio.
Capaz de cruzar dunas a 180 km/h graças à tração integral e motor V12 de 375 cv herdado do Countach., o LM002 parecia fadado a ser apenas uma extravagância. Hoje, porém, com a abundância de SUVs feitos por marcas de luxo e de esportivos, ele soa premonitório.

Bentley Bentayga
Via de regra, o Bentayga não é o primeiro SUV da Bentley. O dono desse título é o Dominator, um modelo exclusivo feito sobre a base do Range Rover a pedido do Sultão de Brunei. Mas o exótico inglês com mecânica Volkswagen é o primeiro a ser oferecido ao “grande público”.
Além do design polêmico, o Bentayga se destaca pela longa lista de opcionais, que inclui um relógio que custa quase tão caro quanto o próprio carro. Apesar das críticas, ele cumpriu seu papel, levando a Bentley a aumentar suas vendas globais em nada menos que 80%.

Alfa Romeo Stelvio
Entrar no segmento de SUVs nem sempre é sinônimo de rios de dinheiro entrando na companhia, como mostra o Alfa Romeo Stelvio. A fabricante italiana encarou a fúria de seus fãs em nome da maior rentabilidade, mas o primeiro utilitário da empresa ainda não atingiu as expectativas da fabricante, que tenta sair da sombra da Fiat.

BMW Série 2 Active Tourer
Segundo a própria BMW, 80% dos donos de Série 1 não sabem dizer qual eixo seu carro traciona. Para reduzir custos e melhorar a eficiência de seus modelos de entrada, a fabricante bávara fez o impensável: desenvolveu uma plataforma para modelos de tração dianteira.
Coube ao Série 2 Active Tourer (além de tudo, uma minivan!) o polêmico pioneirismo, seguido pelo X1 e, em breve, a próxima geração do Série 1. E não há sinais de que a maior parcela do público da marca vá reclamar.

Fiat Toro
Apesar de algumas tentativas no passado (como o Tempra, o Marea e o Linea), a Fiat sempre foi vinculada aos modelos populares mais acessíveis. Isso só reforçou ainda mais a importância da Toro, que foi a primeira picape (quase) média da marca.
Soluções inteligentes (como a tampa traseira bipartida) e um grande catálogo de versões reforçaram a receita de sucesso da Toro, que não deixa a tabela das picapes mais vendidas desde seu lançamento, mesmo estando bem longe de ser um carro barato.

Ferrari LaFerrari
Uma boa forma de superar o preconceito de conservadores é criar um carro muito melhor que seus antecessores. Além de ser a primeira Ferrari híbrida da história, a LaFerrari também foi a primeira a superar a barreira dos 1.000 cv – em sua versão de pista, a FXX K.
A fabricante italiana é uma das poucas a manter certas tradições, mas sobraram poucos dogmas ainda inquebráveis em Maranello. Já teve Ferrari turbo, com tração integral… Só falta um SUV!

Mercedes-Benz Classe X
A Classe X é, como outros exemplos dessa lista, fruto de parcerias com outras empresas com o objetivo primário de ampliar o volume de vendas de sua fabricante.
A primeira picape média da Mercedes já está causando polêmica por ser baseada na plataforma da plebeia Nissan Frontier, mas não deverá romper com todas as tradições: pelo menos até o momento, a marca garante que a X não terá uma versão AMG.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Hyundai HB20 2016

Sucesso de vendas e elogiado por seu design atrevido, o modelo da marca sul-coreana ganha seu primeiro facelift.

A Hyundai sempre assumiu abertamente a missão do HB20: ser o anti-Gol, modelo da Volkswagen que vivia no topo do ranking de vendas. A estratégia deu certo. Passados exatos três anos de sua estreia, o HB20 é o terceiro automóvel de passeio mais vendido do Brasil – e o Gol, quem diria, caiu para o quinto lugar. O design insinuante, com vincos evidentes, sempre foi uma das principais armas do coreano. Tanto que até hoje, segundo a própria Hyundai, as pesquisas com potenciais compradores indicam o estilo jovial do carro como o grande elemento de atração. Nem por isso, a marca relaxou: um HB com facelift e powertrain atualizado estreia no mercado em outubro, como linha 2016.

O pacote de mudanças inclui uma dianteira redesenhada, com a inclusão da grade hexagonal adotada como novo padrão visual da marca, além de um para-choque com a porção inferior revisada, com as molduras dos faróis de neblina interligadas por uma abertura horizontal – uma solução de estilo similar à do Gol.

Não se iluda com os belos faróis que você vê na foto acima. Exclusivos da versão Premium 1.6, eles incorporaram um novo bloco interno, com LEDs de iluminação diurna e luz principal em projetor. As demais versões seguem com parábola simples. Na traseira, nada além de um retoque sutil, com refletores maiores a ponto de invadir a zona em baixo relevo que acomoda a placa do carro. Lanternas com novo layout interno (Clear Type) são um pouco mais democráticas que os faróis: itens de série a partir da versão intermediária, Comfort Style.

Seis marchas
Com parte das novidades de estilo restrita às versões mais caras, é na mecânica que a linha 2016 mais mudou em linhas gerais. Independentemente do nível de acabamento, todos os HB com motor 1.6 passam a contar com câmbio de seis marchas – até então, os carros com câmbio manual tinham cinco marchas e o automático, quatro. Outra novidade dos Gamma 1.6 é a eliminação do tanquinho de partida a frio – os Kappa 1.0 continuam reféns do tanque auxiliar. Sobre as novidades mecânicas, o gerente de produto, Rodolfo Stopa, ressalta: “Com a sexta marcha, reduzimos de uma só vez os níveis de consumo de combustível na estrada e de ruído na cabine”, afirma Stopa.

A Hyundai não cedeu o carro para o teste de QUATRO RODAS. Segundo a marca, as melhorias nos motores Kappa 1.0 e no Gamma 1.6 focaram na economia de combustível. “A melhora foi de até 6,5% no 1.6 e 6% no 1.0”, diz Stopa. No 1.6, a redução do apetite gerou uma melhora do HB no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), promovido pelo Inmetro: a nota saltou de B para A.

Na suspensão dianteira, os amortecedores agora são dotados de batente hidráulico. De fato, ao trafegar por ruas esburacadas com o HB anterior, algumas pancadas secas, típicas de extensão máxima de amortecedor, eram ouvidas na cabine com uma frequência acima do ideal.

Conectividade
A nova central multimídia blueMedia, com GPS e tela sensível ao toque de 7 polegadas, permite ainda o espelhamento de smartphones. Quem utiliza telefones Samsung ou LG com o aplicativo Car Link pode ver na tela do blueMedia os softwares que rodam no celular.

“Assim, ao usar aplicativos de navegação como o Waze e o Google Maps, por exemplo, o motorista pode fazer a operação na tela do carro, o que significa maior conforto, agilidade e, consequentemente, maior segurança”, explica Stopa.

Usuários de celulares Android de outras marcas só poderão usufruir das mesmas facilidades quando o blueMedia incorporar o sistema Android Auto, o que pode ocorrer em 2016, porém a montadora não confirma. Para os donos de iPhone, o espelhamento só estará disponível em 2016. O sistema Apple CarPlay já vem instalado no blueMedia, mas só permite realizar chamadas, acessar a biblioteca musical e enviar e receber mensagens. Não há acesso a nenhum aplicativo de navegação. O blueMedia só está disponível, como opcional, na versão Premium 1.6, por cerca de cerca de R$ 3.000.

Além do novo sistema multimídia, o interior sofreu poucos retoques, como a nova padronagem de tecidos dos bancos. Há também a opção de bancos de couro na cor marrom. A intenção, segundo a Hyundai, foi oferecer um refinamento próprio de segmentos superiores. Mas para ter essa sensação é necessário investir na compra da versão topo de linha e ainda pagar cerca de R$ 2.000 adicionais pelo pacote. Fora isso, a cabine continua igual à da linha 2015.

Houve também a introdução de ar-condicionado digital, airbag lateral e retrovisores com rebatimento automático.Todas as versões ganharam novos equipamentos de série. A de entrada Confort 1.0 adotou travas e vidros elétricos. A intermediária Confort Style 1.0 ganhou rodas 15 polegadas e a topo de linha Premium 1.6, ar digital e retrovisores com rebatimento elétrico.

Em sua versão mais básica Comfort 1.0, o hatch agora parte de R$ 38.995. O intermediário Comfort Plus sai a R$ 42.600, e o Comfort Style por R$ 46.400. O sedã e o aventureiro também passarão por facelift no início de 2016.

VEREDICTO
O primeiro facelift do HB20 agrada pelas mudanças estéticas, mas é tímido em novidades. A maioria delas, como a central multimídia com espelhamento de smartphones, só equipa a versão topo de linha Premium 1.6.

Os SUVs campeões de venda em cada estado do Brasil

Que eles tomaram o mercado, não é segredo. Mas onde os principais utilitários esportivos vendem mais?

Não é preciso estar por dentro do setor automotivo para perceber o sucesso dos SUVs no Brasil. Com 21,4% do mercado em 2017, contra 17,5% em 2016, eles representam o segundo maior segmento, atrás apenas dos compactos de entrada.

Mas, se no Brasil eles são unanimidade, quais são os utilitários esportivos preferidos de cada estado?

Apesar de ameaçado, o território brasileiro ainda é do Honda HR-V. Além de grandes mercados como São Paulo e Rio de Janeiro, o japonês lidera em regiões onde rivais de redes menores (caso dos Jeep) quase não chegam, como no Norte do país.

Segundo a consultoria Jato, em Roraima, onde a Jeep não tem concessionária instalada, ele detém 23,7% do mercado de SUVs.

Por outro lado, apesar de o Honda ser o mais vendido em dez estados (DF, MS, AC, AM, PA, RO, RR, PB, RJ e SP), o Jeep Compass lidera em 12 (GO, MT, AL, CE, MA, PE, PI, RN, SE, RS, PR e SC), reinando no Nordeste, Sul e Centro-Oeste por, segundo a marca, oferecer uma configuração a diesel.

Na Bahia, onde o Hyundai Creta lidera com 18,1% dos SUVs, o HR-V é só o quarto colocado. O coreano também domina em Tocantins e Espírito Santo.

Já o Jeep Renegade vai a extremos: é o mais vendido no Amapá (terceiro mercado de menor volume) e em Minas (segundo maior mercado), com 26% dos 9.350 SUVs vendidos.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Juiz do DF manda suspender decreto que aumentou tributos sobre combustíveis

Aumento foi anunciado pelo governo na semana passada e atingiu gasolina, etanol e diesel. AGU diz que vai recorrer da decisão.

O juiz substituto Renato Borelli, da 20ª Vara Federal de Brasília, determinou nesta terça-feira (25) a suspensão imediata do decreto publicado na semana passada pelo governo e que elevou a alíquota de PIS/Cofins que incide sobre a gasolina, o diesel e o etanol.

Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a notificação sobre a decisão precisa ser presencial, ou seja, por meio de um oficial de justiça. Segundo o órgão, isso pode demorar alguns dias, mas a União pode se dar como intimada antes e entrar com um recurso.

Informou ainda que recorrerá da decisão, o que deve acontecer ainda nesta terça. No recurso, o governo deve argumentar que a lei permite que o presidente altere por decreto o imposto, dentro de uma margem legal, para cima ou para baixo.

A decisão liminar (provisória) vale para todo o país e atendeu a pedido feito em uma ação popular, movida pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs.

Apesar de determinar a suspensão imediata do decreto, tecnicamente a decisão só vale quando o governo for notificado. A decisão também determina o retorno dos preços dos combustíveis.

O aumento começou a valer na sexta (21). Segundo o governo, a tributação sobre a gasolina subiu R$ 0,41 por litro e mais que dobrou: passou a custar aos motoristas R$ 0,89 para cada litro de gasolina, se levada em consideração também a incidência da Cide, que é de R$ 0,10 por litro.

A tributação sobre o diesel subiu em R$ 0,21 e ficou em R$ 0,46 por litro do combustível. Já a tributação sobre o etanol subiu R$ 0,20 por litro.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Veja quais são os carros mais econômicos do Brasil, segundo o Inmetro

A edição de 2017 do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular avalia o consumo de combustível e emissões de poluentes de carros de 35 marcas e 983 modelos e versões. O número é inferior aos 1.102 da edição 2016.

Mais uma vez, o "pódio" da economia foi dominado por veículos híbridos, aqueles que aliam motores a combustão e elétricos (entenda como eles funcionam no vídeo do Guia Prático).

Fora os híbridos, o Peugeot 208, equipado com motor 1.2, é o melhor. O Volkswagen Up! aparece logo em seguida, quando é empurrado pelo 1.0 turbo.


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Cresceu a venda de veículos seminovos no primeiro semestre de 2017

O mercado de automóveis está aquecendo aos poucos e já projeta um cenário positivo para o futuro, para isso, basta observar os resul¬tados animadores divulgados recentemente com relação às vendas de usados do primeiro semestre. No balanço da eco¬nomia, onde vários setores tem demonstrado fragilidade nas vendas, o mercado de veículos vem retomando o crescimento gradativamente.
Na comparação com o pri¬meiro semestre de 2016 as negociações de carros usados aumentaram 9,78%, esse nú¬mero foi divulgado no levanta¬mento da Fenabrave, e o cres¬cimento nas vendas de carros novos foi de apenas 3,65% no primeiro semestre de 2017. Foi registrada a comercialização de 5,25 milhões de veículos comer¬ciais leves, picapes e furgões, caminhões e ônibus usados no país nos primeiros seis meses de 2017. No mesmo período do ano passado, o volume de vendas foi de 4,78 milhões de unidades.
Os veículos com até três anos de uso, conhecidos como carro usado seminovo cresceu 23,7% de acordo com a Fenauto, outra instituição que analisa informa¬ções do setor automobilístico. Os números mostram a ascen-são comercial do setor, que é reflexo direto da confiança dos consumidores em arcarem com os compromissos de um finan¬ciamento. Em janeiro as vendas foram de 736 mil carros usados, e no mês de junho esse número subiu para 952 mil, segundo a Fenabrave. Este último dado já é um pouco maior do que os 940 mil vendidos em julho de 2016 (AE).



Ativa Seminovos em Ribeirão Preto.

Clássicos: Ford 1941, o último carro com toques do pai, do filho e do avô

Último modelo apresentado por Henry Ford, o Ford 1941 foi reformulado para resgatar a hegemonia do fabricante de Dearborn. Notório pela...