quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Jeremy Clarkson: Volvo S90, tão rápido quanto uma bicicleta

Sedã sueco tem motor diesel e é um automóvel confortável, bonito e agradável. Ele só está esperando um transplante de coração

O S90 tem direção por radar e satélite: bater com ele não é fácil (Divulgação/Quatro Rodas)

D
esde que comecei a escrever sobre carros, pessoas com o poder de persuasão de um político em campanha têm ponderado por que alguém ia querer comprar um carro capaz de andar a mais de 120 km/h.

Essa é a principal razão pela qual Margaret Thatcher conseguiu derrotar a greve dos mineradores britânicos. Eles estavam tão imbuídos da ideia de que velocidade era uma coisa dos ricos que eles intencionalmente usavam vários Citroën 2CV, o que lhes fazia chegarem ao local do confronto depois que a última van da polícia estava fechando suas portas e voltando para Londres.
Naquela época, o cidadão comum podia dirigir na velocidade que quisesse, porque não havia câmeras e a polícia nunca os pegaria, já que a maioria do efetivo estava ocupada buscando o líder dos grevistas.
Mas hoje as coisas são diferentes. Há fiscalização eletrônica por todo lado. Se eu dirigir do meu apartamento em Londres para o aeroporto, sou monitorado por câmeras que registram a velocidade média a cada centímetro do percurso.
Eu poderia escolher, se vivesse em um país sensato, ultrapassar o limite e pagar uma taxa sobre o excesso de velocidade. Mas o governo pôs na cabeça que excesso de velocidade é um tipo de crime, e como resultado recebo pontos na carteira de motorista e enfrento o risco de passar um tempo na cadeia.
E não é apenas na Grã-Bretanha. Está acontecendo na Europa. Como resultado dessa guerra idiota contra a velocidade em todo o continente, temo que hoje, quando me perguntam por que alguém compraria um carro que passe de 120 km/h, eu tenho de admitir que provavelmente não faz muito sentido mesmo.
O que me leva aos carros grandes da BMW, Mercedes ou Jaguar. Todos são construídos para apresentar perfeita estabilidade enquanto você faz uma adorável sequência de curvas em uma agradável rodovia ensolarada a 200 km/h. O que significa que você está pagando milhares de libras por uma coisa que só pode fazer se estiver preparado para passar os seis meses seguintes em uma cela.
E isso me leva ao carro que você vê aqui, o Volvo S90. A Volvo anunciou que a partir de 2020 ninguém precisará morrer dirigindo um dos seus modelos. É isso mesmo. Se tiver câncer, malária cerebral ou meningite, é só entrar num Volvo e você viverá para sempre. E não se preocupe se estiver dirigindo e sofrer um acidente, porque o outro grande anúncio é que, no futuro, nenhum motor da Volvo terá mais do que quatro cilindros. Por isso, você nunca andará rápido o suficiente para se ferir a ponto de morrer.
Para enfatizar a questão, o S90 não está à venda no Reino Unido com motor a gasolina, só a diesel. O que é obviamente um erro terrível, pois o governo meteu na cabeça que pessoas que dirigem carros a diesel são assassinos em massa e, por isso, têm de pagar 500 libras (R$ 2.150) por minuto cada vez que quiserem ir até o mercado comprar um litro de leite. E nem é um motor a diesel muito bom. É barulhento como um barco de passageiros em marcha lenta e tem menos força que os Liberais Democratas britânicos. 
Naturalmente, a Volvo logo terá de revisar sua decisão “apenas a diesel”. Existe uma versão híbrida gasolina-elétrica no forno, que fará valer a pena considerar o S90, pois ele é um belo carro para se usar nestes dias de velocidade controlada.
Dirigibilidade? Não tenho ideia. Não importa. A sensação que a direção passa? Irrelevante. Tudo o que posso dizer é que, quando você vira o volante, o carro faz a curva. A tração apenas dianteira é uma desvantagem? Na velocidade em que vai dirigir o carro, você nunca notará. 
O que eu posso dizer é que a suspensão é boa. Ele é muito confortável. E é grande do lado de fora. Quase grande demais. Mas não tem problema, porque o tamanho se traduz em hectares de espaço interno. E espaço cheio de luz e ar, graças a materiais escolhidos com inteligência. 
Sentar em um BMW ou Mercedes é como estar dentro da nécessaire de um homem elegante. É tudo couro e faixas e bolsos secretos para camisinhas e outras coisas. Sentar em um S90 é como estar em um campo. É provavelmente o melhor interior de qualquer carro com grande volume de produção à venda hoje em dia.
Ele deve ter o melhor interior do mercado (Divulgação/Volvo)
Uma das razões é que quase tudo é controlado a partir de uma generosa tela tipo iPad. Em geral, esse tipo de tecnologia me deixa confuso, mas após apenas dois dias eu estava mexendo nela sem precisar tirar meus olhos da estrada por mais de alguns minutos.
E isso não é problema, porque o S90 é equipado com todo tipo de direção por radar e satélite, para garantir que você não saia da sua faixa nem bata no carro à frente. E mesmo que tudo isso falhe quando você tiver ido para o banco de trás tirar uma soneca, continua tudo bem, porque o miserável motor a diesel assegura que você vai estar a apenas 3 km/h quando atingir a mureta da ponte. Você provavelmente vai apenas resmungar um pouquinho, virar para o outro lado e voltar a dormir.
Outra coisa boa de dirigir um S90 é que ele faz você se sentir um pouco mais adulto que o Mercedes Bruto ou o BMW Lince. É um carro para o homem ou a mulher autoconfiante, que aceita sua idade e os efeitos da passagem do tempo sobre sua aparência. Ninguém que compra um carro desses – sedã ou perua – fará um clareamento de dentes, lipoaspiração ou colocará silicone nos seios. 
Obviamente, você não deve comprar um agora. Seu motor a diesel é nojento e, por causa de todas as propostas do governo britânico para taxar aquilo que foi rotulado de combustível de Satanás, o S90 terá um valor de revenda de cerca de zero após dois dias fora da concessionária. Mas vale a pena esperar que a Volvo lance o híbrido e comece a oferecer opções com motor a gasolina. Porque esse é um carro agradável, bonito, confortável, que está apenas esperando um transplante de coração.

Fonte: Quatro Rodas

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Clássicos: VW-Porsche 914, dupla cidadania

Vendido na Europa pela rede Volks, o esportivo teve melhor recepção na América, onde era exclusivo da Porsche

O cupê targa permitia curtir a vida de sem-teto (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Aficionados por Porsche estão entre os mais resistentes puristas que existem entre os apaixonados por automóvel. O motivo de discórdia atualmente é o Panamera, com suas quatro portas, mas já foram o Cayenne, o 928, o 924/944/968 e, antes deles, o 914.

Por mais que seja difícil alcançar o carisma e o sucesso do 911, esses projetos possuem seus encantos, como mostra a curiosa história do 914.
De um lado havia a Porsche querendo um carro acessível para ficar no lugar do 912 – o 911 mais espartano com quatro cilindros. De outro, a Volkswagen queria substituir o Type 34, segunda geração do Karmann Ghia alemão.
Desse mútuo anseio nasceu em 1966 o acordo entre Ferry Porsche, filho de Ferdinand, e o presidente da VW, Heinrich Nordhoff, para desenvolver um esportivo de motor central refrigerado a ar.
Dessa parceria nasceram o VW-Porsche 914, a ser vendido pela rede VW, e o 914/6, pelas lojas Porsche. Eles estreariam em 1969, no Salão de Frankfurt.
Sob a tampa traseira está um dos dois porta-malas (Marco de Bari/Quatro Rodas)

O 914 usava motor boxer 1.7 de quatro cilindros, com injeção de combustível e 85 cv. O 2.0 seis-cilindros do 914/6 tinha comando no cabeçote e 125 cv. A configuração central, primeira em um esportivo de produção em série na Alemanha, vinha se difundindo na Itália com modelos como Ferrari Dino e Lamborghini Miura.
Componentes como motor e discos de freio do 914 eram da VW. A tração era traseira com câmbio de cinco marchas. A inusitada carroceria de dois lugares, três volumes, faróis escamoteáveis e teto removível ao estilo targa vinham da Karmann.
O acesso ao motor central é feito pela grade de ventilação (Marco de Bari/Quatro Rodas)

A venda começou em 1970. Nos Estados Unidos, seria feita apenas pelas lojas da Porsche. Lá ele ficou conhecido só como Porsche, independentemente do motor.
Em teste da revista americana Road & Track, o 914 foi de 0 a 96 km/h em 13,9 segundos e atingiu 175 km/h, o que não impressionava. Um Datsun 240Z acelerava em 8,7 segundos, chegava a 196 km/h e ainda custava 169 dólares a menos.
Algumas edições depois, o 914/6 fez o 0 a 96 km/h e alcançou 198 km/h, mas o preço era muito próximo do de um 911.
É de 1970 o 914 mostrado nestas fotos. Ainda que o interior não seja apertado e fique bem mais arejado com a capota removida, quem tem mais de 1,80 metro reclama que os pedais estão muito perto do banco. O volante tem empunhadura grossa e, ao dirigir, sentem-se os desníveis da pista diretamente nele. Falta precisão ao câmbio, com a primeira marcha engatada para trás.
Conta-giros central em destaque é tradição que dura até hoje (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Apesar do melhor desempenho, o 914/6 só encontrou 3.338 donos até 1972, quando saiu de linha. Para o ano seguinte, um 2.0 quatro-cilindros complementou o motor básico (que em 1974 cresceu para 1,8 litro). O motor maior levava o 914 de 0 a 96 km/h em 10,3 segundos, com máxima de 192 km/h.
O tempo mostrou que a estratégia de fundir as duas marcas na Europa não deu certo. O 914 era chamado pejorativamente pelos puristas de “Volksporsche”, o Porsche do povo. A maior parte dos 115.631 produzidos acabou mesmo indo para os Estados Unidos, até seu fim, em 1976.
Fora de uso, o farol fica embutido na carroceria (Marco de Bari/Quatro Rodas)

Para comemorar o 40º aniversário do modelo, o Museu Porsche decidiu exibir entre abril e maio um dos dois 914/8, feitos com motor de oito cilindros e 300 cv, presenteado a Ferry Porsche pelo seu 60º aniversário, em 1969.
Cilindros à parte, não há registros de que ele tenha devolvido o presente por não considerá-lo à altura de seu sobrenome.

Discípulos

A ideia dos três volumes, motor central, dois lugares, faróis retráteis e teto removível ao estilo targa do 914 logo viria no Fiat X1/9, de 1972. Mesmo sem serem targa, Pontiac Fiero e Toyota MR2 de 1984 estenderam o prazo de validade desse estilo pelos anos 80.

Ficha técnica – Porsche 914 e 914/6 1970

  • Motor: 4 cilindros boxer de 1,7 litro / 6 cilindros boxer de 2 litros
  • Potência: 85 cv a 5.000 rpm / 125 cv a 5.800 rpm
  • Câmbio: manual de 5 marchas
  • Dimensões: comprimento, 398 cm; largura, 165 cm; altura, 122 cm; entre-eixos, 245 cm; peso, 892/931 kg
  • Carroceria: cupê targa
  • Desempenho: 0 a 96 km/h em 13,9/8,7 segundos e máxima de 175/198 km/h

Fonte: Quatro Rodas

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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Black Friday: os 6 melhores carros para comprar com desconto

Avaliamos os principais carros do mercado brasileiro. Com a chegada da Black Friday, alguns deles podem ganhar descontos – tanto por parte das montadoras, como por revendedores.

Por isso, a equipe de reportagem separou seis modelos testados em 2017 e os lista abaixo – como as melhores opções de compra do mercado nacional. Todos os carros podem ser ótimas opções para quem quer comprar um modelo e sair plenamente satisfeito com a compra. O valor original deles está nos links dos reviews.

Citroën C4 PicassoAlém da ótima dirigibilidade, o novo Citroën C4 Picasso reúne o melhor da tecnologia automotiva. O carro conta com telas multimídia, sensores e câmeras nos quatro lados da lataria. Recursos como alerta e correção de desvio involuntário de faixa, alerta de ponto cego, sistema de antiderrapagem (ASR) e Park Assist também estão presentes no modelo.
Hyundai HB20A versão de entrada do Hyundai HB20 conta com um motor 1.0 forte. O propulsor não decepciona em subidas ou quando o motorista dirige com passageiros a bordo e ar-condicionado ligado. Os comandos no volante e o câmbio curtinho, que funciona muito bem com a embreagem leve, também são trunfos do carro da montadora coreana. 
Honda HR-VO SUV compacto da Honda ostenta um belo conjunto mecânico: motor 1.8 i-VTEC de até 140 cv e câmbio automático continuamente variável (CVT), que não dá trancos. Assim como os acabamentos da cabine, o espaço agrada tanto na parte interna como no bagageiro. É possível carregar até 437 L no porta malas e ainda rebater os bancos para transportar objetos grandes. 
Honda Civic TouringVersão mais cara do sedã médio de origem japonesa, ela oferece sob o capô um bom motor 1,5 turbo de 173 cv. Somado ao visual esportivo do três volumes, essa configuração faz do Civic um fortíssimo candidato na categoria dos médios.
Chevrolet S10 LTZ flex automáticaAntes restrita aos modelos diesel, a caixa automática passou a ser oferecida também com o motor flex. Essa versão é a mais completa com este propulsor, tendo um bom custo-benefício dentro da categoria. 
Volkswagen Polo TSI Highline
Grande lançamento da marca alemã em 2017, o Polo entrega um bom pacote de equipamentos, conjunto mecânico moderno e qualidade de construção de modelos importados. 
Fonte: Garagem 360
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Alta Roda – Transição para o carro do futuro

O tema central do congresso este ano foi “A mobilidade inteligente e a transição para o futuro”. A transição, realmente, é o que gera muitas dúvidas ou mesmo especulações. Uma das preocupações, externada por palestrantes, aponta para segurança dos dados em um mundo conectado. Ainda pairam desconfianças sobre a tal “blindagem” contra hackers do mal ou, simplesmente, falhas tecnológicas.

A solução de veículos autônomos, por exemplo, pode passar por regiões segregadas de tráfego urbano ou rodoviário onde todos os veículos – não apenas alguns – teriam condições de trocar informações em tempo real e evitar muito provavelmente 100% dos acidentes.

No último dia do Congresso ocorreu a primeira colisão leve, em Las Vegas, estado de Nevada (EUA), entre um estreante micro-ônibus autônomo em viagem oficial (semicomercial) e um caminhão. Nada além de arranhões nos dois veículos, porém sem tempo de fazer parte dos debates aqui.

Mais alguns avanços são necessários, entre eles mapas digitaisextremamente precisos e roteadores de tráfego de confiabilidade superior. Neste campo, aproxima-se uma batalha entre Google Maps e a Here (pertencente ao trio de ferro alemão Audi, BMW e Daimler).

Até o momento Google e seu braço Waze conseguiram posição de destaque indiscutível no mundo e no Brasil. Mas já se notam falhas de rotas em ambas as plataformas, algumas mesmo inaceitáveis, que irritam e provocam atrasos desnecessários, quando se buscava exatamente o oposto. Nada como a boa e esperada concorrência para que todos ganhem.

Doug Patton, presidente da SAE International, admitiu a falta de um modelo pronto de compartilhamento de automóveis aplicável em todo o mundo. Na opinião da Coluna trata-se de um ponto bastante relevante. Realidades e contrastes são tão diferentes até mesmo dentro de um país, como o Brasil, que é preciso relativizar a apontada “falta de interesse dos jovens pelos automóveis”. Em grandes cidades pode ocorrer graças às opções existentes, entretanto nas médias e pequenas o cenário indica ser outro.

Na exposição agregada ao Congresso, empresas tinham o que mostrar ou mesmo indicar tendências. A brasileira Moura, fabricante de baterias convencionais, tem projetos para as de íons de lítio, mas por enquanto visa apenas nichos de mercado em parceria com chineses. Por outro lado, a Eaton exibiu um sistema de redução de emissões evaporativas durante o abastecimento em postos de serviço. Essa é uma fonte primária de formação de ozônio, porém implica modificações de projeto nos veículos que demandam tempo e aumento de custos. É um problema a equacionar no futuro breve, além de modificações tanto nos postos, como nas refinarias e nos caminhões-tanque.

EMBORA sem revisar todas suas projeções para este ano, Anfavea admite que maioria dos indicadores – vendas, produção e exportação – podem ser superados. Mercado externo baterá recorde histórico graças à Argentina. Isso levou a aumento expressivo de 28,5% de produção, nos 10 primeiros meses de 2017. Em breve deixarão de existir trabalhadores afastados nas fábricas.
Renault Captur 2018

RENAULT anunciou meta estratégica de participação de mercado no Brasil. Dos atuais 8%, a marca francesa espera subir para 10% em 2022. Parece pouco, mas é ambicioso. Projeções da empresa apontam que os SUVs responderão por até 22% das vendas totais de automóveis no País. Detectou, ainda, certo limite para crescimento contínuo deste segmento por razões de preço.

JAGUAR F-Pace combina interior bem projetado a comportamento dinâmico que, sem ser o mais refinado, atende à maioria das situações. O SUV tem acerto de suspensão de certa forma exagerado em “esportividade”. Silêncio interno surpreende por se tratar de motor Diesel (agora de fabricação própria) de 180 cv. Boa visibilidade. Banco merece maior apoio lombar.

DURANTE evento no Haras Tuiuti, interior de São Paulo, a Mercedes-Benz demonstrou um recurso muito interessante para redução dos efeitos do estresse causado pelo ruído de colisão. Ao detectar situações perigosas, o sistema emite preventivamente o chamado “ruído rosa” com 80 dB a 86 dB entre 0,4 s e 3 s. Disponível, de início, só no novo Classe E.

APLIQUES, cor azul exclusiva e detalhes de bom gosto na edição especial da S10 comemorativa do primeiro século de produção mundial de picapes Chevrolet. Destaque para logotipo estilizado na grade. As 450 unidades numeradas (preço único de R$ 187.590 é elevado) podem se valorizar em médio prazo. Já foram fabricadas 85 milhões de picapes Chevrolet desde 1917.

Fonte: R7
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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Revisão contratual é saída para fugir do endividamento

expressivo índice de endividamento tem relação com o desemprego, que, segundo o IBGE, atinge 13,1 milhões de pessoas, e a consequente queda na renda das famílias. Diante desse cenário de crise, conseguir pagar o financiamento do veículo é hoje uma das principais preocupações dos brasileiros: em agosto 2017, a taxa de inadimplência nesse setor ficou em 4,1% para pessoa física, levando em conta os financiamentos com mais de 90 dias de atraso, de acordo com a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef).

A dificuldade em quitar as parcelas do veículo é agravada pelas taxas de juros de financiamento de automóveis, que, apesar de ligeira queda em 2017, giram em torno de 2,15% ao mês e 29,08% ao ano no CDC (Crédito Direto ao Consumidor), segundo a associação das financeiras (Anefac). Já o levantamento da B3, que opera a base de cadastro das restrições financeiras de automóveis, mostra que 1.966.034 veículos leves foram financiados no Brasil no primeiro semestre deste ano, sendo 513.686 zero quilômetro e 1.452.348 usados.


Para Leonardo Casellato, especialista da Novo Ideal Consultoria, a revisão contratual é o melhor caminho para o consumidor compreender se as taxas de juros no contrato de financiamento do veículo estão corretas e se há alguma cobrança ilegal. "Cerca de 90% dos contratos de financiamento de veículos possuem juros abusivos ou cobrança de alguma tarifa indevida", declarou o profissional.
Por esse motivo, a revisão contratual aparece como uma excelente alternativa ao refinanciamento da dívida ou mesmo à entrega amigável do veículo, "acordos" muito comuns diante da pressão que o consumidor sofre de bancos e agentes financeiros quando está com o financiamento atrasado. Essa situação está cada vez pior depois das novas decisões judiciais, que têm permitido busca e apreensão de automóveis com financiamentos praticamente quitados.
Ainda segundo o representante da Novo Ideal Consultoria, o problema é que, por não possuir ou não entender o contrato de financiamento, o consumidor acaba desconhecendo os juros e taxas que estão sendo pagas. "Por isso é que é tão importante a análise de um profissional especializado", afirmou Casellato. Por ser uma empresa totalmente focada na revisão de juros abusivos em contratos, a Nova Ideal Consultoria oferece as soluções para auxiliar quem está com problemas no financiamento e, principalmente, evitar que o automóvel, comprado com tanta dificuldade, seja perdido.
Fonte: Portal Terra
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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Financiamento de veículos tem forte trimestre, mas recua na margem

O volume de financiamentos de veículos – automóveis, motos e caminhões - no terceiro trimestre somou 1.309.628 unidades. 

O aumento de 12,2% na comparação com o mesmo trimestre no ano passado foi o maior para o período desde 2010, informa a B3, a bolsa de valores brasileira que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG) – base privada de informações que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no Brasil inteiro. Em setembro deste ano, ante setembro de 2016 os financiamentos das três modalidades de veículos aumentaram 13,8%. Contudo, na passagem de agosto para setembro – dado divulgado hoje – houve um retrocesso. Se a indústria, o comércio varejista e o setor de serviços seguir a tendência das operações de financiamento de veículos, daqui a um mês, quando o IBGE atualizar suas estatísticas, os resultados serão menos favoráveis ao governo que tem se dedicado (também) a incentivar o consumo.

Fonte: Portal Valor

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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Mitos e verdades sobre carros com mais de 5 anos

Descubra se a manutenção de um veículo mais antigo custa tão caro quanto dizem ou se o motor perde a potência com o passar do tempo

Muitos acreditam que comprar um carro com mais de 5 anos é pagar para ter problema, seja pelo suposto alto custo com a manutenção ou por problemas herdados ao longo dos quilômetros percorridos. Essas questões seriam mitos ou verdades? Para esclarecer essas e outras dúvidas, conversamos com o engenheiro Renato Romio, chefe da divisão de motores e veículos do Instituto Mauá de Tecnologia. Confira o que ele diz:

1. Um carro com 5 anos ainda é novo?

Verdade. Hoje em dia, os carros são fabricados para durar, em média, até 200 000 quilômetros. O mais comum é atingir essa quilometragem depois de uma década de uso. Portanto, aos 5 anos – e com quilometragem abaixo de 200 000 –, o carro pode, sim, ser considerado novo.

2. O custo da manutenção dobra a cada ano?

Mito. O valor da revisão independe da idade do carro e não dobra de um ano para outro apenas porque ficou um ano mais velho. O valor da manutenção está muito mais ligado à quilometragem. Além disso, o custo pode ser reduzido se for planejado e programado. Isso ajuda a evitar surpresas desagradáveis com peças que quebram e prejudicam outras, o que pode agravar o prejuízo.

3. Carro com mais de 5 anos só dá dor de cabeça?

Mito. Antes de ultrapassar 200 000 quilômetros, o carro dá pouca ou praticamente nenhuma dor de cabeça para o dono. Essa quilometragem normalmente é atingida depois de uma década de uso. Tal pensamento vem dos anos 1970 ou 1980, quando os carros eram fabricados para durar quatro ou cinco anos. Longe da nossa realidade. “A quilometragem nos anos 1970 zerava depois de 99 999”, lembra o especialista. “Hoje, o hodômetro tem mais um dígito exatamente porque o carro dura mais.”

4. A idade do carro afeta o desempenho do motor?

Mito. A diferença é que um carro com 10 anos de uso é da geração de carros de dez anos atrás. “A tecnologia evolui. Atualmente, os carros populares são muito mais potentes do que eram há dez anos”, indica o especialista. A diferença hoje em dia, no entanto, é muito menor do que era até a década de 1980, por exemplo. “Um carro de 1985 era infinitamente mais potente do que um de 1975, que já era muito mais evoluído do que o de 1965”, explica. Porém, um modelo 2017 não é tão diferente de um 2007.
Fonte: Quatro Rodas
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Seminovos em alta até na Internet

O comércio de usados apresentou um crescimento também em negociações online em setembro

Rio - O comércio de veículos seminovos e usados pela internet movimentou cerca de R$ 16,2 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, um crescimento de mais de três vezes em comparação com o mesmo período do ano passado, quando as vendas atingiram R$ 4,8 bilhões. Os dados foram retirados da plataforma AutoAvaliar, com base nas negociações realizadas entre 2 mil concessionárias de veículos e cerca de 20 mil revendedores multimarcas no Brasil. O estudo da AutoAvaliar mostra, ainda, que o custo médio com as transações de seminovos e usados também cresceu de um ano para outro. De janeiro a setembro de 2017, a média foi de R$ 25,5 mil por automóvel, ante os R$ 22,5 mil verificados no mesmo período do ano anterior.
Em alta
Dados da Fenauto, a federação do setor, apontam que as vendas de veículos usados entre janeiro e setembro deste ano cresceram 7,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nestes nove meses, são mais de 10,5 milhões de automóveis que ganharam um novo dono. Em 2016, eram 9,7 milhões considerando as vendas de todos os segmentos: automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas e outros, como implementos rodoviários.
O aumento é efeito da alta da média diária, que saltou 8,1% do número registrado há um ano, passando de 51,5 mil para 55,7 mil automóveis vendidos por dia útil, no acumulado até setembro.
O desempenho positivo pode ser observado, em volume de vendas, em todos os segmentos. Os automóveis encerraram o período com acréscimo de 8,8% no volume, atingindo 6,83 milhões de unidades. Os comerciais leves cresceram 6,3%, o que dá pouco mais de 1,1 milhão. Os pesados (caminhões e ônibus) e as motocicletas apresentaram 3,7% e 4,5% de ganho, respectivamente, com registros de 262,7 mil e 2,17 milhões de unidades.
Queda em setembro
No comparativo mensal, setembro ante agosto, houve queda de 13,2% das vendas, em razão do menor número de dias úteis do último mês, são 20 contra 23, Caindo de 1,36 milhão para 1,18 milhão de unidades, também abrangendo todos os segmentos. Quando comparado com setembro de 2016, o desempenho é melhor, com alta de 4%.

Fonte: Odia IG

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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Fiat Uno Mille: o carro das multidões

Com o Uno Mille, a Fiat fez do conceito de carro popular um fenômeno moderno de mercado

“O carro de série mais barato do Brasil é também o mais econômico para uso na cidade. Fez 12,26 km/litro de gasolina em nosso percurso urbano.” Assim QUATRO RODAS anunciou a chegada do Fiat Uno Mille, na edição de setembro de 1990. Boa parte do mérito, tanto no preço como no consumo, era do motor 1050, que vinha do Fiat 147 e do próprio Uno – na versão S, até 1985 – e continuava sendo feito para a Argentina. Para se enquadrar na nova redução de 50% do IPI para carros de até 1 litro, a cilindrada caiu para 994,4 cm3.

Quatro Rodas

A idéia de fazer um carro mais acessível às camadas menos favorecidas já não era uma novidade. Em meados dos anos 60, Renault Gordini Teimoso, DKW Pracinha, Simca Profissional e VW Pé-de-Boi foram uma tentativa de encurtar a distância dos sem-carro para um carro novo. De tão popularizado, o termo pé-de-boi acabou por virar sinônimo de carro despojado. Em 1965, esses modelos mereceram uma linha de crédito especial do governo do país e da Caixa Econômica Federal, mas isso não foi suficiente.

Em 1988 surgiu o Gurgel BR-800, o primeiro carro 100% nacional. Como estímulo, ganhou um incentivo do governo: 5% de IPI – ante o piso de 25% para carros com capacidade a partir de 800 cm3. Mas a redução se estendeu aos 1.0 e a Fiat saiu na frente e tirou proveito de sua rede mais ampla e de seu veículo maior e mais confortável. Por outro lado, era o começo do fim do sonho do carro genuinamente nacional.

O acabamento ia além do esperado, com revestimento central dos bancos aveludado, colunas traseiras forradas, tampa interna do porta-malas e servofreio. Porém os apoios de cabeça eram opcionais, assim como a quinta marcha, retrovisor direito, acendedor de cigarro e limpador traseiro. Foi como um renascimento para o Uno. Já nos primeiros meses, 45% da produção era de Mille. O colecionador paulista Sérgio Minervini comprou de um amigo o exemplar 1990 das fotos. “Fiquei sem coragem de usar”, diz o dono do carro, que só tem 120 km originais.

No segundo teste, de março de 1991, QUATRO RODAS revelava que os números de setembro de 1990 foram resultado de uma preparação da Fiat no carro cedido, diferente do de produção. De 139,6 km/h, a máxima baixava a 135,8 km/h. “Surpresa maior na aceleração de 0 a 100 km/h: 17s35 contra decepcionantes 20s27.” O consumo urbano caía de 12,26 km/l para 11,52 km/l. Ainda assim, a revista notava que eram números compatíveis com sua proposta.

A evolução do Mille prosseguiu com a versão Mille Brio, meses depois. De 48,5 cv, a potência subia para 54,4 cv e o torque, de 7,4 para 7,7 mkgf. Para 1993, além de quatro portas, o Mille Electronic trazia ignição eletrônica. O mercado via surgir rivais como o Chevrolet Chevette Junior, o VW Gol 1000 e o Ford Escort Hobby. Para enfrentar o novo Corsa, em 1994, a Fiat adotou a frente nova dos demais Uno e o acabamento ELX no Mille. Começava uma dilatação do conceito do Mille, seguida pela concorrência. Ar-condicionado e vidros e travas elétricos eram opcionais.

Na linha 1996, ele recebia injeção eletrônica. Para 1997, o Mille SX deveria preparar o mercado para o fim da produção do Uno – o que não aconteceu. O Mille ganhou motor Fire de 55 cv em 2001, frente nova em 2004 e, além de um redesenho, motor flex em 2005. Em 2008 o Mille passou a oferecer a versão Way, com visual de apelo off-road. De 1990 a abril de 2009 a Fiat fabricou 2201946 Mille. Após quase 20 anos de mercado, o motor 1.0 não só é a única opção de Uno novo, como ainda o mantém entre os cinco mais vendidos do país. No caso do Uno Mille, ainda cabe um duplo sentido ao termo carro popular.

Fonte: Quatro Rodas

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