quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Veja dicas de como agir quando há fumaça ou neblina na rodovia

Reduzir a velocidade e não parar na pista são as maiores orientações. Fumaça foi apontada como causa para acidente que envolvei 36 veículos na rodovia Carvalho Pinto.

Motoristas envolvidos no acidente com 36 veículos na rodovia Carvalho Pinto na manhã desta quarta-feira (30), apontaram que a fumaça de um incêndio na lateral da via prejudicou a visibilidade no local e ajudou a provocar o engavetamento.

O G1 ouviu o Observatório de Segurança Viária e o especialista em direção defensiva, Roberto Manzini, que deram dicas de como agir em situações de pouca visibilidade em rodovias. “O incêndio é um fato repentino. O vento vira e pode jogar a fumaça na via. Mas, no geral, as orientações são as mesmas para fumaça e neblina”, disse Manzini.

É hora de parar?
A primeira dica ao avistar fumaça ou neblina é reduzir a velocidade e manter uma distância segura para os demais veículos.

Para o Observatório Nacional de Segurança Viária, em hipótese alguma o motorista deve parar o carro na via – fato relatado por um motorista envolvido no acidente na Carvalho Pinto.

“Se não der para continuar, tente parar no acostamento. O ideal é até parar fora do acostamento, já no gramado. Se acontecer um acidente, o primeiro local de escape para outros motoristas é o acostamento. Com isso, há chance de uma nova colisão”, falou Manzini.

O observatório também orienta os ocupantes a fecharem os vidros do veículo, evitando que os passageiros respirem a fumaça. Se o ar-condicionado estiver ligado, a orientação é ativar a recirculação do ar.

Pisca-alerta
Observatório e Manzini concordam sobre o uso do pisca-alerta. Ele só deve ser acionado após a parada total do veículo.

A sinalização adequada é o farol baixo, obrigatório durante o dia em rodovias desde julho de 2016. Se o veículo for equipado com luzes de neblina, elas também podem ser acionadas.

E se houver engavetamento?

Se o motorista não conseguiu evitar entrar em um engavetamento, há outras orientações importantes. “Não sair do carro. Afinal, se não há visibilidade, o motorista ainda pode ser atropelado por algum outro veículo. E sempre que estiverem dentro do carro, os ocupantes devem utilizar o cinto de segurança”, conclui o instrutor de direção.

Assim que a situação melhorar, o motorista deve retirar o carro da pista o quanto antes.

Prevenções

Como Manzini mencionou, um incêndio é um fato que pode começar de forma repentina, e pegar os motoristas de surpresa. Ainda assim, as concessionárias das rodovias podem alertar quem viaja por meio de placas informativas.

“No caso de neblina, ainda é válido consultar a previsão do tempo e as condições da pista antes de sair de casa”, falou Manzini.

Leia na íntegra: goo.gl/QoyKsB


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Audi desenvolve teto panorâmico com células solares para gerar energia

A Audi, principal gerador de lucro do grupo Volkswagen, disse que está trabalhando com a chinesa Hanergy Thin Film Power para integrar células solares em teto de vidro panorâmico no próximo veículo elétrico da montadora.

A Alta Devices, unidade da empresa de células solares Hanergy, projetará o teto do veículo integrado à energia solar que eventualmente ajudará a aumentar a gama de veículos elétricos, alimentando sistemas elétricos internos, como ar-condicionado e outros componentes.

O protótipo do veículo com um teto solar será construído até o fim de 2017, acrescentou a montadora sem dar detalhes sobre investimentos ou estimativa de prazo para produção em massa.

Em comunicado, a Audi disse que planeja desenvolver três modelos elétricos movidos a bateria até 2020 e pretende cobrir um terço de seus veículos com transmissão totalmente elétrica até 2025.

Em uma fase posterior, a montadora informou que espera poder usar energia solar para recarregar a bateria por tração.

VÍDEO: Audi e-tron Sportback é esperado para 2019 ( Veja na íntegra: goo.gl/i67Jzx )


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Volkswagen Polo nacional terá 4 airbags de série em todas as versões

Volkswagen diz que o Polo está no mesmo nível de segurança do Golf e passaria em testes de colisão mais exigentes feitos na Europa.

A Volkswagen revelou nesta quinta-feira (24), na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), mais alguns detalhes da versão brasileira do novo Polo, que terá quatro airbags de série em todas as versões.

"O Polo está no mesmo nível do Golf", afirmou Antônio Carnielli Jr., engenheiro executivo de carroceria e segurança da Volkswagen.

O modelo nacional terá algumas modificações visuais na frente e na traseira, mas mantém a mesma estrutura e proporção de aços de alta e ultrarresistência, que chegam a quase 50% do total, segundo a fabricante.

Em todas as versões, ele será equipado com quatro airbags, sendo os dois frontais obrigatórios e mais dois laterais. Airbags de cortina ou joelho não estão previstos para o Polo, nem nas versões mais caras.

Os modelos equipados com motores aspirados, ou seja, sem turbo, terão controle eletrônico de tração de série, com o controle de estabilidade como opcional. As versões TSI (turbo) terão os dois equipamentos como itens básicos.

A Volkswagen ainda mantém em segredo detalhes técnicos, lista de equipamentos e as alterações visuais com relação ao modelo europeu, que foi mostrado em junho.

A versão nacional terá entrada de ar maior na frente e outros detalhes diferentes, como vincos.

Com relação ao preço, não espere que ele seja o mais acessível do segmento. A Volkswagen quer se "descolar" da imagem de fazer bons carros populares, como Fusca, Kombi e Gol.

"Volkswagen nunca vai ser o carro mais barato do mercado, todos serão um pouco premium em relação aos outros", afirmou David Powells, presidente da montadora no Brasil.

O que mais sabemos do Polo brasileiro?
Até agora, a fabricante só confirmou oficialmente a versão 1.0 TSI, com 128 cavalos de potência e câmbio automático de 6 velocidades, que foi avaliada pelo G1 em um breve contato no início deste mês.

O G1 apurou que a novidade terá também motores 1.0 aspirados, com câmbio manual de 5 marchas. Este conjunto cilindros recebeu o selo Conpet de eficiência energética, com média de 8,7 km/l (cidade) e 10 km/l (estrada) com etanol e 12,9 km/l (cidade) e 14,4 km/l (estrada) com gasolina.

Há indício também de outra versão aspirada, mas com motor 1.6 de 4 cilindros.

No total, serão 3 configurações: a de entrada não deve ter “sobrenome”, e será chamada apenas de Polo. A intermediária será a Comfortline. Já a topo de linha levará o batismo de Highline.

Um item de série em todas as versões será a direção elétrica. Já o controle eletrônico de estabilidade, freios a disco nas 4 rodas e monitoramento de pressão dos pneus serão itens básicos apenas nos modelos equipados com motores TSI.

Itens “badalados”, como o quadro de instrumentos 100% digital e a central multimídia com tela de 8 polegadas serão exclusivos da versão topo de linha, Highline.

Quando ele chegar às ruas, não estranhe ao ver a nomenclatura 200 TSI na tampa do porta-malas. Para ressaltar o torque, e não a litragem, a Volkswagen passará a chamar os motores com o número do torque máximo ao lado, neste caso, 200 Nm (ou 20,4 kgfm).

O Polo deixou de ser vendido no mercado brasileiro em 2015 e volta renovado, construído sobre a plataforma MQB, que é a mesma da última geração do Golf e também do Audi A3 Sedan - ambos produzidos nas fábricas do grupo em São José dos Pinhais, no Paraná.

Investimento de R$ 2,6 bilhões
A fábrica de São Bernardo do Campo será modernizada a um custo de R$ 2,6 bilhões até 2020 para produzir o Polo e o sedã Virtus, que chega ao mercado no começo de 2018.

O novo Polo começa a ser produzido no local exatamente 60 anos depois da Kombi, que foi o primeiro modelo Volkswagen fabricado no Brasil.

Sobre a mesma plataforma do Polo e do Virtus também serão produzidos um novo SUV e uma nova picape, que aparecerão até 2020.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Denatran muda formato da Permissão Internacional para Dirigir (PID)

Entenda o que muda e para que serve o documento.

O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mudou o formato da Permissão Internacional para Dirigir (PID), um documento que serve como uma "tradução" da carteira de habilitação em mais de 130 países (veja todos abaixo).

A PID é obrigatória apenas se o brasileiro quiser guiar por mais de 180 dias em países que fazem parte da Convenção de Viena sobre Trânsito Viário, de 1968, ou que têm o princípio da reciprocidade com o Brasil.

Em viagens curtas, apenas a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é suficiente. No entanto, o Denatran aconselha a emissão da PID em todos os casos, para "evitar um possível transtorno".

O documento internacional pode facilitar a checagem de informações do condutor, em uma fiscalização policial ou na hora de alugar um carro, por exemplo.

Nos demais países não é permitido dirigir nem com a CNH, nem com a PID, apenas fazendo o processo de habilitação local. Para ir tranquilo, informe-se sobre as exigências no consulado de cada país antes de viajar.

O que mudou?
De acordo com o Denatran, foi feita uma padronização no layout, para adequá-lo ao formato usado nos outros países.

Na capa, o novo modelo conta com o brasão em destaque e o nome do documento reproduzido em três idiomas (português, inglês e espanhol).

A parte das categorias de veículos para as quais o motorista é habilitado ganhou desenhos, além das categorias (A, A1, B, B1, etc).

As páginas internas são traduzidas em sete línguas: português, espanhol, inglês, russo, alemão, árabe e chinês. O francês aparece apenas no final, em uma página dupla.

Validade reduzida
Antes, a PID tinha a mesma validade da CNH. Ou seja, se o motorista emitisse a PID logo depois de renovar a carteira, a permissão internacional expiraria junto a CNH em cinco anos.
Agora, o documento internacional é válido por três anos no máximo ou até a expiração da CNH, o que ocorrer primeiro.

Quem pode tirar a PID?
Para obter a permissão o condutor deve ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com prazo de validade vigente e não pode estar com o documento suspenso.

Quanto custa?
Cada Detran estadual tem liberdade para fixar o valor de emissão da PID. Em São Paulo, por exemplo, o documento internacional sai por R$ 275,77, sem contar a taxa de entrega pelos Correios de R$ 11.
A PID deve ser retirada obrigatoriamente no mesmo estado de registro da CNH. Caso tenha mudado, será preciso primeiro transferir o registro.

Quem pode emitir a PID?
Além dos Detrans estaduais, entidades filiadas à Federação Internacional Automobilística (FIA) também poderão emitir o documento, depois de pedir homologação ao Denatran.
Esta foi uma forma de legalizar algumas agências particulares que emitem uma "carteira internacional", conforme os padrões da FIA, mas sem autorização do Denatran.

A PID vale como documento?
Não. A permissão internacional deve ser apresentada junto a CNH. No território brasileiro, a PID também não vale como documento.

Países onde a PID é aceita

Convenção de Viena

África do Sul, Albânia, Alemanha, Angola, Argélia, Argentina, Austrália, Áustria, Azerbaidjão, Bahamas, Barein, Belarus (Bielo-Rússia), Bélgica, Bolívia, Bósnia-Herzegóvina, Bulgária, Cabo Verde, Cazaquistão, Chile, Cingapura, Colômbia, Coréia do Sul, Costa do Marfim, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Equador, Eslováquia, Eslovênia, Estados Unidos, Estônia, Federação Russa, Filipinas, Finlândia, França, Gabão, Gana, Geórgia, Grécia, Guatemala, Guiana, Guiné-Bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Hungria, Indonésia, Irã, Israel, Itália, Kuweit, Letônia, Líbia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Marrocos, México, Moldávia, Mônaco, Mongólia, Namíbia, Nicarágua, Níger, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Paquistão, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales), República Centro - Africana, República Democrática do Congo, República Checa, República Dominicana, Romênia, San Marino, São Tomé e Príncipe, Seichelles, Senegal, Sérvia e Montenegro, Suécia, Suíça, Tadjiquistão, Tunísia, Turcomenistão, Ucrânia, Uruguai, Uzbequistão, Venezuela e Zimbábue.

Princípio de Reciprocidade

Angola, Argélia, Austrália, Canadá, Cabo Verde, Cingapura, Colômbia, Coréia do Sul, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Gabão, Gana, Guatemala, Guiné-bissau, Haiti, Holanda, Honduras, Indonésia, Líbia, México, Namíbia, Nicarágua, Nova Zelândia, Panamá, Portugal, Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales), República Dominicana, São Tomé e Príncipe e Venezuela.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Audi Q5: primeiras impressões

Nova geração do SUV chega com preços a partir de R$ 244 mil e opcional de R$ 12,6 mil para quem quiser os sistemas de condução autônoma.

Mudam as curvas da carroceria, o porte, o preço e o nome. Ainda assim, não há como olhar para o Q5 e não associá-lo a seus “parentes” próximos, A4, A5 e Q7. A nova geração do SUV intermediário (o que não significa tamanho médio) da Audi mudou bastante, mas deixa a sensação de "déjà-vu", aquela impressão de já ter visto antes.

De perfil, é difícil encontrar diferenças para a geração anterior. A maior delas é o vinco na região traseira, que ficou mais pronunciado, ao melhor estilo A5 e A4. O interior também segue o padrão utilizado no sedã. Isso vale para comandos básicos e visual da cabine.

Já a dianteira segue o caminho trilhado pelo irmão maior Q7. A traseira preservou elementos da geração anterior, como as luzes de ré e auxiliar no para-choque e o corte na tampa do porta-malas na altura das lanternas.

Mas há novidades no SUV. Ele é o primeiro carro da Audi à venda no Brasil a ser importado do México. Será oferecido em 3 versões. Veja os preços e o conteúdo de cada uma:

Attraction – R$ 244.990
Itens de série: ar-condicionado digital, bancos de couro com ajustes elétricos, sensores de luz, chuva e estacionamento dianteiro e traseiro, start-stop, airbags frontais, laterais e de cabeça, faróis de xenônio, rodas de 18 polegadas e seletor de modos de direção.

Ambiente – R$ 274.990
Itens de série: conteúdo da Attraction, mais ar-condicionado com 3 ajustes individuais de temperatura, bancos esportivos, com memória para o motorista, quadro de instrumentos digital, teto solar panorâmico, porta-malas com abertura e fechamento elétrico, estacionamento autônomo e acesso e partida sem a necessidade de chave nas mãos.

Ambition – R$ 294.990
Itens de série: conteúdo da Ambiente, mais detalhes externos em preto brilhante, pacote de luzes customizável, faróis full LED, assistente de farol alto e rodas de 20 polegadas.

Ainda há dois pacotes de opcionais, disponíveis apenas na versão topo de linha. Um deles custa R$ 6,5 mil e inclui é o alerta de veículo em ponto cego, em manobras de ré e preparação para impactos traseiros.

O outro é o Assistance Tour. Ele custa R$ 12,6 mil, e oferece a direção semiautônoma em situações de congestionamento (a até 65 km/h), controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e manutenção do carro dentro da faixa.

Como anda?
Por enquanto, o Q5 só será vendido com motor 2.0 de quatro cilindros e 252 cavalos e 37,7 kgfm. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. Adivinha com quais outros modelos este conjunto é compartilhado? Sim, A4 e A5.

A diferença é que o SUV é bem mais encorpado. São 1.720 kg, ou 185 kg a mais do que o A5 e 315 kg extras em relação ao A4. Ainda assim, o desempenho agrada.

Mas, como é o Q5 na prática? O G1 avaliou o modelo em percurso de aproximadamente 130 km, entre vias expressas e rodovia. A média de consumo de combustível foi um ponto positivo: 11,5 km/l.

Apesar do porte avantajado, o Q5 não se comporta como um desajeitado mastodonte disputando uma corrida. Ele não é tão ágil quanto o A5, mas vai bem nas acelerações e retomadas, e transmite sensação de segurança em curvas. Assim como nos demais Audi, a direção é bem direta.

Tração sob demanda

O Q5 estreia uma tecnologia da Audi, que será aplicada sobretudo em SUVs. Um sistema eletrônico desengata o eixo traseiro quando não há necessidade de tração nestas rodas, o que pode reduzir o consumo de combustível.

Assim que o veículo percebe que o motorista deseja mais força, o sistema é novamente acoplado, e a tração passa a ser integral. Também existe a possibilidade de enviar torque por eixo, de acordo com a demanda.

O processo de acoplar ou desacoplar o eixo traseiro leva 0,5 segundos, e é imperceptível para quem vai a bordo.

Considerando os equipamentos da versão avaliada, a topo de linha Ambition, de R$ 294.990, se equipara ao Mercedes, que tem versão única, com motor menos potente (211 cv) e tabela em R$ 270.900.

No entanto, a dupla fica para trás na comparação com o XC60, que avança em itens de segurança, como a condução semiautônoma de série já na versão intermediária. O Audi, quando equipado com estes itens, vai a R$ 314.090, ou R$ 54.140 a mais do que o rival sueco.

A ligeira vantagem do Q5 para o XC60 são os números de desempenho. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,3 segundos, contra 6,8 segundos do Volvo. E a máxima é de 237 km/h, contra 220 km/h.

Conclusão

O Q5 evoluiu tendo como base outros carros da Audi, principalmente A5 e Q7. O SUV continua extremamente confortável e competente na hora de acelerar, sem “beber” horrores.

A versão topo de linha é bem equipada, mas a Audi derrapa em deixar o pacote de condução semiautônoma como item opcional, e por R$ 12,6 mil.

Principalmente quando o maior concorrente do momento, o também recém-lançado Volvo XC60, traz isso de série já na versão intermediária, que tem o mesmo nível de equipamentos e custa bem menos.

Esta briga promete ficar ainda melhor quando a nova geração do BMW X3 chegar por aqui. Vale aguardar os próximos capítulos.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Protótipo antecipa visual do próximo BMW Z4

O protótipo será apresentado ao vivo pela primeira vez no próximo domingo, no Concurso de Elegância de Pebble Beach, na costa oeste dos Estados Unidos.

A BMW mostrou nesta quinta-feira (17) um conceito que antecipa o visual da próxima geração do Z4, que ganhará formato final e lançamento em 2018.

De acordo com Adrian van Hooydonk, chefe de design do grupo BMW, o roadster tem alma de esportivo e foi criado para quem busca o prazer em dirigir.

"Fazer com que o carro volte ao seu estado essencial, proporciona ao motorista uma experiência com todos os ingredientes de prazer pela condução com extrema fidelidade", afirmou.

O protótipo será apresentado ao vivo pela primeira vez no próximo domingo, no Concurso de Elegância de Pebble Beach, na costa oeste dos Estados Unidos.


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

CNH digital deve ser implantada antes de fevereiro

Com mudança na resolução, Detrans que tiverem interesse já podem iniciar seus testes e se adequarem com antecedência.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta quarta-feira (16) uma resolução que muda o cronograma da Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e), documento que será emitido por meio de aplicativo no celular com o mesmo valor jurídico da carteira impressa.

O texto inicial da medida, de 25 de julho, afirmava que o documento digital seria implantado pelos Detrans "a partir" de 1º de fevereiro de 2018. A nova publicação exige a implantação "até" essa data.

Isto quer dizer que os Detrans podem começar a emitir nos próximos meses, sendo que em 1º de fevereiro todos os órgãos estaduais devem estar obrigatoriamente aptos a disponibilizar a carteira virtual.

"Os Detrans que tiverem interesse já podem iniciar seus testes e se adequarem com antecedência", afirmou ao G1 o Ministério das Cidades. O primeiro estado a ter um projeto-piloto será Goiás, de acordo com o ministério.

VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CNH DIGITAL

Quando começa a valer?
Até 1º de fevereiro de 2018 todos os Detrans devem estar aptos a emitir a versão digital.

O que é preciso para tirar?
A CNH digital deverá ser obtida por meio de um aplicativo, que estará nas lojas oficiais da Apple e do Google (para aparelhos Android) a partir de fevereiro próximo.

Após baixar o aplicativo, o motorista terá que optar entre usar um certificado digital (pago), para fazer todo o processo pela internet, ou ir até um posto do Detran para se cadastrar.

É preciso fazer cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois disso, o usuário fará o "login" no aparelho que utilizará a CNH digital. Neste primeiro acesso, será gerado um PIN (código) de segurança, criado para poder visualizar os documentos.

A CNH-e só poderá ser emitida para quem tem a nova CNH, com QR Code, um código específico para ser lido por aparelhos eletrônicos que existe nas carteiras de habilitação emitidas desde maio último.

Quanto custará? Quem tem a CNH impressa terá de pagar para ter a digital?

O Denatran diz que a cobrança de possíveis taxas para emissão da CNH digital ficará a cargo dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). São eles que determinam atualmente os valores das taxas da CNH impressa, que variam de estado para estado.

O Detran-SP afirmou que ainda não tem nenhuma definição sobre cobrança do documento digital.

É preciso ter certificado digital?
Não é obrigatório, diz o Denatran. O certificado digital, que é uma assinatura eletrônica com a mesma validade da assinatura física, e possibilita realizar operações pela internet, vai permitir que todo o processo de obtenção da CNH digital seja feito onde o motorista estiver.
Caso contrário, ele terá de ir até o Detran.

O certificado digital é pago e oferecido por entidades credenciadas, como os Correios e a Serasa. Em ambos, o pacote de 1 ano do certificado digital custa R$ 164. Os Correios também oferecem o serviço por 36 meses por R$ 267.

O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública que desenvolve o sistema da CNH digital, também oferece certificados digitais. Com válidade de 1 ano, o preço é de R$ 145, enquanto para 36 meses é de R$ 220.

"Para a maioria das pessoas, eu duvido que vai valer a pena comprar um certificado digital por R$ 200 ou mais (incluindo custo do cartão e leitor) só para fazer o pedido dessa CNH. Talvez a melhor maneira de tratar desse assunto é: quem já precisa de e-CPF para suas atividades (como alguns empresários, advogados, contadores) vai ter a opção de emitir e bloquear a CNH digital sem ir ao Detran", aponta Altieres Rohr.

É segura? E se roubarem meu celular?
O Ministério das Cidades afirma que há um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

A autenticidade da CNH digital poderá ser comprovada pela assinatura com certificado digital do emissor (Detrans) ou com a leitura de um QRCode, mas isso não quer dizer que será preciso ter sinal de internet para acessar o documento.

Mas sempre será necessária uma senha de 4 dígitos para abrir CNH digital, diz o Serpro.

Caso o smartphone com a CNH digital seja roubado, o usuário deverá bloquear o documento. Se tiver o certificado digital, ele poderá entrar no Portal de Serviços do Denatran e solicitar o bloqueio remoto. Caso contrário, terá que ir até algum posto do Detran.

"É positivo. Se eles baixam demais a segurança no bloqueio, por exemplo, alguém que rouba sua senha poderia invalidar sua CNH digital enquanto você está numa viagem e te causar uma série de problemas. Então, faz sentido que esse tipo de solicitação exija uma segurança adicional", diz Altieres, especialista em defesas contra ataques cibernéticos.

E se não tiver sinal de internet ou wi-fi onde o guarda pedir minha CNH?

Não há problema. De acordo com o Denatran, será necessária conexão com a internet somente no primeiro acesso, depois, a CNH estará disponível off-line. O acesso é feito com uma senha de 4 dígitos, afirma o Serpro.

Qual a multa para quem esquece a CNH?
Quem tem habilitação, mas não está com o documento ao dirigir, comete infração leve, com multa no valor de R$ 88,38, mais 3 pontos na carteira. O veículo fica retido até a apresentação do documento.

Multa para quem esquecer a CNH vai acabar?
Existe um projeto que extingue a multa para quem esquecer a CNH, mas ele ainda está tramitando no Congresso.

Ele foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e da Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados no mês passado, em caráter conclusivo, e deveria seguir para o Senado. Mas foi apresentado um recurso, pedindo que a proposta seja analisada no plenário. Até a última quinta-feira (27), esse recurso ainda estava na Mesa Diretora da Câmara, para ser apreciado.

Além de passar na Câmara e no Senado, o projeto precisará também da sanção do presidente Michel Temer para valer.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Levei multa de trânsito, e agora? Veja o que é possível fazer

Saiba como proceder para não perder a carteira de habilitação (CNH).

Às vezes basta um descuido no trânsito para receber em casa aquela carta indesejada: multa. E agora? Dá pra recorrer? Posso perder a carteira de habilitação (CNH)? Calma, ainda dá para ter esperança. Veja o que é possível fazer:

- Ficar com os pontos na sua CNH e pagar o boleto

- Indicador outro condutor para receber os pontos

- Converter a multa em uma advertência

- Fazer uma defesa

Se atingiu os 20 pontos em 1 ano, você será suspenso de 6 meses a 1 ano. Ainda é possível fazer uma defesa, ou então entregar a CNH voluntariamente.

Se for pego dirigindo suspenso, a sua CNH pode ser cassada, o que significa um afastamento de 2 anos da direção.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Blindagem de carros tem novas regras no Brasil; veja o que muda

Proprietários agora precisam de registro no Exército, fica proibido o reparo em vidros delaminados e nova regra para o teto solar deixa blindagem mais cara.

A blindagem de veículos tem novas regras no Brasil, de acordo com uma portaria do Exército, que controla o uso de proteções balísticas e armas de fogo no país.

As principais novidades são a exigência de Certificado de Registro no Exército também para os proprietários e a proibição do reparo de vidros blindados, que sofrem a chamada "delaminação" depois de alguns anos.

No caso de carros com teto solar, o nível de proteção deverá ser o mesmo do restante do veículo e ele não poderá abrir.

O Brasil é líder mundial na frota de blindados, com mais de 18,8 mil veículos só em 2016, o que representa alta de 60% em relação a 2014, segundo levantamento de uma empresa do setor.

Por que mudou?
Segundo o Exército, foram dois fatores principais:
o aumento "exponencial" da demanda por blindagem de veículos e estruturas arquitetônicas, provavelmente, ocasionada pela "violência crescente nos centros urbanos do país";
e o fato da norma vigente ser de 2002, defasada administrativamente.

Os níveis de proteção veicular permanecem inalterados e vão até 3-A, a mais usada, que aguenta até tiro de um revólver calibre .44. Excepcionalmente, pode ser autorizado o nível III, superior.

Certificado de Registro
Até então, o proprietário de veículo blindado não precisava ter o Certificado de Registro (CR), apenas a empresa de blindagem. Para cada modelo, a blindadora pedia uma autorização para o Exército antes de começar o procedimento.

Agora, o proprietário precisará tirar o CR, do mesmo modo que um colecionador precisa fazer para ter uma arma de fogo, por exemplo. É preciso preencher diversos formulários, entregar documentos e emitir certidões de "nada consta" na Justiça Federal, Militar e Criminal.

Segundo o Exército, a taxa do CR é de R$ 100, mas despachantes e blindadoras vão cobrar em torno de R$ 850 para pessoas físicas e R$ 1.250 para empresas (pessoas jurídicas) para fazer todo o processo.

De acordo com Marcelo Nadólskis, da Cart Veículos Blindados, no simpósio de apresentação da nova portaria, o Exército havia se comprometido a fornecer o CR em 3 dias (mesmo tempo da autorização anterior). Porém, em um treinamento do novo sistema, o prazo informado foi de 30 dias.

A emissão do CR começa com o novo Sistema de Controle de Veículos Blindados e Blindagens Balísticas (Sicovab), que deve entrar em operação a partir de 18 de agosto. Só depois as empresas poderão avaliar os novos prazos com maior precisão.

A parte boa é que o CR vale por 3 anos, então o proprietário não precisará refazer e pagar novamente caso queira blindar mais veículos, basta inserir os dados no Sicovab.

Reparação proibida
Outro ponto da portaria do Exército é a proibição de reparação na blindagem. “No caso de qualquer avaria ocorrida na blindagem aplicada, a peça deve ser substituída”, diz o documento.
Assim, fica vetada a chamada “reautoclavagem”, que é a recuperação de vidros com bolhas ou delaminados - um processo natural que provoca o descolamento das camadas de blindagem.
"Todo vidro blindado um dia vai delaminar. Os de boa qualidade duram no mínimo 5 anos, sendo que alguns podem chegar a 10 anos. Quando isso acontece, o vidro não tem as mesmas propriedades de proteção", explica Nadólskis.

"Esse reprocesso dava uma sobrevida ao vidro, mas não é um conserto. É um remendo", diz Nadólskis.

Este ponto ainda promete ser polêmico, já que a recuperação dos vidros blindados se tornou comum no mercado brasileiro, mesmo sem nenhum tipo de regulação. A própria portaria do exército não cita em nenhum momento a "delaminação", apenas "avarias".
De acordo com Rogerio Garrubbo, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), que representa cerca de 30% das empresas do setor, a regra é questionável. A entidade ainda negocia com o Exército para rever a proibição.

Restrição a teto solar
Veículos com teto solar deverão perder esta funcionalidade se forem blindados, pois a portaria destaca a exigência para que o acessório seja composto de peça única, fixa, e com mesmo nível da blindagem aplicada nas demais partes do veículo.

Antes não havia regulamentação sobre o item e muito carros saíram com níveis de proteção menores no teto solar. Agora, só é possível "fechar" o teto solar ou então trocar o vidro por um blindado fixo, com a mesma proteção do restante do veículo.

Este ponto é o que mais encarecerá o processo. Antes, blindar um teto solar custava de R$ 2,5 mil a R$ 3 mil, dependendo do tamanho da peça. Agora, não vai sair por menos de R$ 7 mil, segundo Nadólskis. "Mais que dobrou o custo do vidro do teto solar", afirmou.

Prazo de validade
Outra mudança é a inclusão do prazo de validade mínima da proteção no termo de responsabilidade. Todo material usado para se defender de armas de fogo, isso inclui os painéis usados na carroceria, vai se deteriorando e perdendo a capacidade ao longo dos anos.

Geralmente, uma blindagem de qualidade mantém o mesmo nível de proteção por 5 anos, mas existem produtos mais baratos, com menor durabilidade. As blindadoras agora deverão informar no papel qual é o prazo de validade ao proprietário.

Isto também deve mexer com o mercado de blindados usados. Ao se interessar por modelo com 3 anos de uso, por exemplo, o comprador poderá saber por quantos anos mais ele terá o mesmo nível de proteção garantida.

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO CARRO: DESCUBRA AS CAUSAS E COMO EVITAR

Além das borrachas de guarnição, a água pode entrar pelas portas, assoalho, teto solar e até por peças mal encaixadas.

Não é apenas o período de chuvas que pode trazer dor de cabeça com infiltração no carro. Se alguma peça estiver fora do lugar ou até mesmo mal conservada, uma ida ao lava-rápido pode trazer muita água para dentro do seu veículo. Conversamos com o coordenador técnico do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), Gerson Burin, e com o proprietário da oficina de funilaria e pintura Polimentos Roberto, Roberto Gozzo, para descobrir quais são as principais causas da infiltração no carro e como evitar o problema.

Borrachas
Um dos fatores mais comuns é o desgaste das borrachas que vedam as portas ou teto-solar. Também pode acontecer de uma peça interna de acabamento plástico interferir na guarnição que veda a porta. Nesses casos, os veículos mais antigos têm maior risco, devido ao desgaste natural.
“Para evitar a entrada de água, o próprio motorista pode verificar a junção dessas peças plásticas e a guarnição”, explica Gerson Burin. Ao notar que a peça está forçando a guarnição de alguma maneira, é possível tentar remover a borracha da porta e remontá-la.
Além disso, Roberto explica que é comum retirar o revestimento do lugar ao fazer alguma manutenção nas portas. Com isso, a infiltração pode surgir justamente ao tentar recolocar a borracha em seu lugar. Como esses retentores devem ser utilizados uma única vez, o proprietário da Polimentos Roberto recomenda adquirir peças novas.

Teto Solar
O teto solar fica posicionado dentro de uma caixa que possui quatro saídas de água. Esses drenos são pequenos canos posicionados em cada canto do teto. Com o tempo, os canos vão acumulando sujeira e acabam entupindo. Assim, durante uma chuva, a água transborda do teto para o interior do veículo e para o porta-malas - já que os drenos também escoam pela parte traseira do carro. “O teto solar precisa de muita limpeza e manutenção preventiva”, afirma Roberto.

Ar-condicionado
Outra peça que requer atenção e cuidado constante é o ar-condicionado. A caixa do ventilador também possui drenos para o escoamento de água, onde facilmente entram folhas de árvores e poeira. Com essas saídas entupidas, a água transborda para dentro do carro. Apesar do problema, o sistema não sofre danos com a infiltração. De acordo com Roberto Gozzo,  “o ar condicionado é uma peça que sempre funciona úmida, pois a parte que gela o ar está sempre molhada”.

Portas
Segundo o coordenador técnico do Cesvi, a água pode entrar através das portas do veículo ao passar pelo orifício do alto falante. Isso acontece porque o interior das portas acumula água normalmente, mas existem drenos para liberar o excesso.
Com o tempo, esses drenos acabam entupindo com sujeira e poluição e a água transborda para o interior do carro. Mas é possível resolver o problema sozinho. “Para remover a água acumulada dentro das portas, você pode usar algum elemento plástico, ou até um palito de madeira, para desobstruir os drenos e então deixar a água sair por completo. Não é recomendado usar nada metálico, que possa danificar o carro”, explica Burin.
O problema de infiltração através das portas também pode surgir quando o vidro das janelas quebra. Roberto Gozzo explica que os cacos de vidro caem no fundo da porta – onde ficam os drenos – e entopem essas saídas de água, que acaba transbordando para o interior.

Assoalho
Outra região que pode provocar a entrada de água são os “plugs” existentes no assoalho do veículo. A parte inferior do carro possui furações que são vedadas com borrachas, como nas portas. Se o motorista raspa o assoalho do carro em alguma lombada ou obstáculo, esses plugs podem acabar sendo danificados. O coordenador técnico afirma que ao passar por uma poça, por exemplo, a água penetra no interior do carro.

Para Roberto, o grande vilão da caixa (parte inferior do carro) é o macaco. Isso porque ao levantar o veículo, a ferramenta pode amassar os plugs, que não conseguem mais escoar o acumulo de água, causando a infiltração. Nesses casos, a água pode acabar entrando no revestimento que fica sob o assoalho. Para realizar o reparo, Roberto explica que é feita a troca da peça se esse revestimento for de feltro. Se o material for de espuma de nylon, é necessário fazer uma lavagem no carpete, usar um aspirador para extrair a água e deixar a espuma secando em uma estufa com ar quente.
Gerson Burin ainda alerta: “em carros que possuem a gravação do chassi no assoalho, a água pode corroer a inscrição e trazer um problema para o proprietário”.

Lanternas
Segundo Burin, peças externas que tenham alguma comunicação com o interior do carro também podem causar a entrada de água se não estiverem muito bem encaixadas. Então, uma lanterna mal posicionada ou com a borracha de vedação danificada pode causar infiltração no porta-malas. Neste caso, o motorista pode tentar desmontar a peça e deixar que a umidade evapore. “A parte mais difícil é identificar por onde a água entrou, que pode ser uma rachadura ou trinca”, afirma Burin.

Para-brisa
Outro elemento que pode causar a infiltração é a colocação mal feita do para brisa. De acordo com o especialista do Cesvi, a água pode entrar através do cordão de colagem do para brisa se estiver mal posicionado. Também pode acontecer com carros mais antigos, que utilizam borrachas de guarnição ao redor do vidro.

Quanto custa o reparo?
“Entre dez carros, sete enfrentam esse problema. Muitas vezes, decorrente de serviços mal feitos, falta de manutenção e limpeza e desconhecimento do proprietário”, afirma Roberto Gozzo. Os custos do reparo dependem muito do tamanho dos danos, marca e modelo do veículo. Para carros mais comuns, o preço fica mais baixo. Já em carros mais sofisticados, o reparo acaba custando mais caro.
A solução mais comum, que consiste em limpar os drenos, lavar o carpete e retirar todas as peças para lavagem e limpeza, fica em torno de R$ 1.000 de acordo com o proprietário da Polimentos Roberto. Em alguns casos também pode ser necessário substituir uma peça por uma parte nova, o que sobe o preço.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

15 DICAS PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL

Com o aumento dos impostos, litro da gasolina já chega perto de R$ 4,50 em alguns postos. Cuidado com o bolso!

Apesar do vai e volta, o aumento do PIS/Cofins chegou às bombas, com aumentos de até 9,12% no preço dos combustíveis. Confira aqui alguns conselhos para economizar ao volante. Truques simples, como usar mais o freio motor, ajudam o carro a render mais. E aviso aos pés pesados: nada de acelerações bruscas — afinal, você não quer bancar o pato nesses tempos em que o litro da gasolina já caminha para os R$ 4,50, não é?

Pé leve no acelerador
Nada de acelerações bruscas — use seu pé direito de forma progressiva.

Menos pé no freio
Precisa parar lá na frente? Tire o pé do acelerador com antecedência e o motor se encarregará de reduzir a velocidade do carro. Não deixe para frear com força mais adiante.

Freio motor
Faça uso do freio motor em declives acentuados. Sabe a “banguela”? Além de ser perigosa, não representa qualquer economia nos carros atuais. Ao descer a serra com um carro automático, ponha o seletor em uma marcha mais reduzida do que o drive.

Computador de bordo
Configure o computador para mostrar consumo imediato ou o consumo médio — e fique sempre atento aos números. Com o tempo, você pegará todas as manhas para dirigir de maneira mais econômica.

Câmbio 1
Não estique as marchas sem necessidade. Procure fazer as trocas em rotação adequada: se o carro tem conta-giros, tente fazer com que o motor trabalhe em rotação próxima, ou um pouco inferior, à do regime de torque máximo. Evite que o ponteiro chegue perto da rotação de potência máxima (os números relativos ao seu carro estão no manual ou podem ser encontrados na internet).

Câmbio 2
Muitos modelos modernos têm um indicador do momento mais econômico da troca de marcha. Use-o sempre que quiser gastar pouco combustível. Com o tempo, você passará a dirigir assim automaticamente.

Câmbio 3
Seu carro já tem caixa de seis marchas? Então, não se esqueça de usar a sexta em rodovias. Parece bobagem, mas há gente desligada que, simplesmente, mantém o câmbio em quinta pela estrada a fora.

Velocidade
Quer economizar? Tente dirigir em ritmo um pouco mais lento que o usual (especialmente nas velocidades acima de 100km/h). Pé leve e sensível, sempre.

Postos
Tente abastecer, sempre que possível, em postos confiáveis ou conhecidos.

Tipo de gasolina
Com gasolina comum, alguns centavos mais barata, os carros rendem a mesma coisa que com a gasolina aditivada. A diferença está apenas na limpeza que o combustível faz no motor. E vale dizer que, hoje, até a gasolina comum traz um pouco de aditivo.

Ar-condicionado
Na estrada, use o equipamento — compressores modernos já não exigem tanto esforço do motor. As janelas fechadas melhoram a aerodinâmica e, consequentemente, o consumo cai.

Revisões
Faça revisões e as manutenções preventivas e verifique, em especial, o estado das velas e o funcionamento da injeção eletrônica.

Filtros
Verifique se o filtro de ar está sujo. A substituição deve ser feita, em média, a cada 10 mil quilômetros, mas isso varia com o tipo de uso.

Calibragem
Mantenha os pneus com a pressão correta. Vá ao calibrador uma vez por semana. O ideal é que os pneus estejam frios na hora da calibragem.

Porta-malas
Você gosta de levar tralha no porta-malas desnecessariamente? Não carregue peso morto... Aproveite algumas horas livres para tirar os cacarecos do carro.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

GRÁVIDAS AO VOLANTE: CONFIRA AS RECOMENDAÇÕES PARA FUTURAS MAMÃES NA HORA DE DIRIGIR

Médico orienta como lidar com o carro durante a gravidez.

Muitas dúvidas aparecem quando o primeiro bebê está a caminho. Entre elas, está a melhor maneira de usar o carro a medida em que a gestação avança. Conversamos com o ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Eduardo Zlotnik, que listou o que é recomendado, cuidados e dicas para a gravidez a bordo do automóvel. Confira:
Grávidas podem dirigir?

Não existe nenhuma lei em relação a isso, porém, segundo o especialista, não é recomendado que as gestantes assumam o volante. Isto porque “elas carregam algo extremamente precioso e delicado” e qualquer impacto forte, como um acidente, pode prejudicar o bebê. “Porém, sabemos que este não é o mundo real e que muitas mulheres precisam dirigir durante a gestação, principalmente aquelas que moram em cidades grandes”, finaliza o obstetra.
Se for necessário dirigir, é recomendado em até qual período da gestação?

Se a paciente não tiver nenhuma restrição médica, pode dirigir com até cerca de 34 semanas (aproximadamente oito meses). Deve evitar no último mês porque a posição do bebê começa a comprimir a bacia, o que causa desconforto, necessidade de fazer xixi em curtos períodos de tempo e cólicas. “No trânsito ela está ‘presa’ e se precisar de alguma coisa, não tem como sair”.

Qual a maneira correta de posicionar o cinto de segurança?

O cinto deve ser colocado da mesma forma de quando a mulher não está grávida, ou seja, abaixo da barriga. Vale lembrar que o ideal é usar o cinto de três pontos (com uma baixa que corre sobre o peito e outra sob a barriga)

O que fazer se sentir contrações enquanto dirige?

O especialista recomenda parar o carro em um lugar seguro e pedir ajuda. “Se a contração for leve, talvez ela possa continuar a dirigir, porém é bom evitar pois ela vai ficar ansiosa e preocupada.”

O que pode ser feito para melhorar o desconforto ao dirigir?

Para melhorar a tensão da região lombar, a gestante pode posicionar uma pequena almofada na região.

Quanto tempo após o parto a paciente pode voltar a dirigir?

No geral, não tem um tempo exato para voltar a dirigir. Caso não haja restrição, é recomendado voltar depois de 40 dias caso a mulher tenha passado por uma cesariana. Se o parto for normal, o obstetra afirma que pode voltar ao volante 15 ou 20 dias depois.

Dicas do especialista

• Mulheres grávidas correm risco maior de ter queda de pressão. Vale a pena ficar atenta em relação aos sintomas e deixar de dirigir caso já tenha ocorrido.
• Dirija o mínimo possível.

• Evite longos trajetos.

• Se puder, opte por serviços de motorista particular como táxi, Uber e Cabify.

• Caso continue trabalhando durante a gravidez, procure pegar carona com colegas do trabalho para evitar dirigir diariamente.

• Prepare-se durante a gravidez para deixar de dirigir em algum momento. Eventualmente isto vai acontecer, se planeje para que não se torne um choque.

• Sempre que possível, mulheres grávidas devem andar no banco traseiro do veículo.

• Não tenha pressa para voltar a dirigir. A musculatura abdominal fica "solta" após o parto e isso causa desconforto.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Veja 10 carros e 10 motos mais vendidos em julho de 2017

Onix e CG 160 continuam sendo os mais emplacados.

As vendas de veículos subiram 2% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da federação das concessionárias, a Fenabrave.

Entre os carros, o Chevrolet Onix continua na liderança, seguido por Hyundai HB20 e Ford Ka.

Quem ficou fora do top 10 foi a Fiat Strada, a "irmã" menor da Toro, que segue na lista. No mês passado, a Strada vendeu menos do que a Volkswagen Saveiro, sua maior rival.

Nas motos, a Honda CG 160 também mantém a ponta, seguida de longe pela Bros 160 e a Biz.

Clássicos: Ford 1941, o último carro com toques do pai, do filho e do avô

Último modelo apresentado por Henry Ford, o Ford 1941 foi reformulado para resgatar a hegemonia do fabricante de Dearborn. Notório pela...