sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Volkswagen Polo nacional terá 4 airbags de série em todas as versões

Volkswagen diz que o Polo está no mesmo nível de segurança do Golf e passaria em testes de colisão mais exigentes feitos na Europa.

A Volkswagen revelou nesta quinta-feira (24), na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), mais alguns detalhes da versão brasileira do novo Polo, que terá quatro airbags de série em todas as versões.

"O Polo está no mesmo nível do Golf", afirmou Antônio Carnielli Jr., engenheiro executivo de carroceria e segurança da Volkswagen.

O modelo nacional terá algumas modificações visuais na frente e na traseira, mas mantém a mesma estrutura e proporção de aços de alta e ultrarresistência, que chegam a quase 50% do total, segundo a fabricante.

Em todas as versões, ele será equipado com quatro airbags, sendo os dois frontais obrigatórios e mais dois laterais. Airbags de cortina ou joelho não estão previstos para o Polo, nem nas versões mais caras.

Os modelos equipados com motores aspirados, ou seja, sem turbo, terão controle eletrônico de tração de série, com o controle de estabilidade como opcional. As versões TSI (turbo) terão os dois equipamentos como itens básicos.

A Volkswagen ainda mantém em segredo detalhes técnicos, lista de equipamentos e as alterações visuais com relação ao modelo europeu, que foi mostrado em junho.

A versão nacional terá entrada de ar maior na frente e outros detalhes diferentes, como vincos.

Com relação ao preço, não espere que ele seja o mais acessível do segmento. A Volkswagen quer se "descolar" da imagem de fazer bons carros populares, como Fusca, Kombi e Gol.

"Volkswagen nunca vai ser o carro mais barato do mercado, todos serão um pouco premium em relação aos outros", afirmou David Powells, presidente da montadora no Brasil.

O que mais sabemos do Polo brasileiro?
Até agora, a fabricante só confirmou oficialmente a versão 1.0 TSI, com 128 cavalos de potência e câmbio automático de 6 velocidades, que foi avaliada pelo G1 em um breve contato no início deste mês.

O G1 apurou que a novidade terá também motores 1.0 aspirados, com câmbio manual de 5 marchas. Este conjunto cilindros recebeu o selo Conpet de eficiência energética, com média de 8,7 km/l (cidade) e 10 km/l (estrada) com etanol e 12,9 km/l (cidade) e 14,4 km/l (estrada) com gasolina.

Há indício também de outra versão aspirada, mas com motor 1.6 de 4 cilindros.

No total, serão 3 configurações: a de entrada não deve ter “sobrenome”, e será chamada apenas de Polo. A intermediária será a Comfortline. Já a topo de linha levará o batismo de Highline.

Um item de série em todas as versões será a direção elétrica. Já o controle eletrônico de estabilidade, freios a disco nas 4 rodas e monitoramento de pressão dos pneus serão itens básicos apenas nos modelos equipados com motores TSI.

Itens “badalados”, como o quadro de instrumentos 100% digital e a central multimídia com tela de 8 polegadas serão exclusivos da versão topo de linha, Highline.

Quando ele chegar às ruas, não estranhe ao ver a nomenclatura 200 TSI na tampa do porta-malas. Para ressaltar o torque, e não a litragem, a Volkswagen passará a chamar os motores com o número do torque máximo ao lado, neste caso, 200 Nm (ou 20,4 kgfm).

O Polo deixou de ser vendido no mercado brasileiro em 2015 e volta renovado, construído sobre a plataforma MQB, que é a mesma da última geração do Golf e também do Audi A3 Sedan - ambos produzidos nas fábricas do grupo em São José dos Pinhais, no Paraná.

Investimento de R$ 2,6 bilhões
A fábrica de São Bernardo do Campo será modernizada a um custo de R$ 2,6 bilhões até 2020 para produzir o Polo e o sedã Virtus, que chega ao mercado no começo de 2018.

O novo Polo começa a ser produzido no local exatamente 60 anos depois da Kombi, que foi o primeiro modelo Volkswagen fabricado no Brasil.

Sobre a mesma plataforma do Polo e do Virtus também serão produzidos um novo SUV e uma nova picape, que aparecerão até 2020.

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